terça-feira, 29 de maio de 2007

Brasil X Japão

Garfaram a brasileira ontem no concurso de Miss Universo. Nada contra a japonesinha que ganhou - que é até bonitinha, engraçadinha e tal, mas a brasileira (não gravo o nome de mulher bonita que é para não dar confusão lá em casa) é que era uma mulher linda de verdade, de causar impacto. Enfim, se a vice precisar de consolo, estamos aí (não devia ter dito isso – a gora vai ter confusão lá em casa de qualquer maneira).
Foi a primeira vez que assisti ao concurso de Miss Universo que, de acordo com uma loura maquiada que apareceu por lá, é o segundo evento de maior audiência do mundo, só perdendo para a Copa. Considerando que a Copa acontece só de quatro em quatro anos, o dado é impressionante. E prova de que não sou tão maluco assim e que o mundo inteiro está em sintonia com minha programação preferida: mulher bonita e futebol.
Impressionante, também, foi o desfile de biquíni que, para ser muito honesto, foi a única parte que assisti com uma dose razoável de atenção, pois o resto achei meio chato. Mas fui dormir torcendo pela brasileira e acordei com a notícia de que a japonesa tinha ganho. Chato.
Talvez tenha sido melhor assim. Pelo que pude entender, a Miss universo é uma figura ocupadíssima que viaja o mundo todo e tem que dar bom exemplo para as crianças. É um desperdício usar uma mulher tão bonita para dar bom exemplo, pra isso temos a madre Teresa (ou tínhamos).
Enfim, mal posso esperar pela Playboy da vice.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Entrevista

— O que o senhor tem a dizer sobre as acusações de que seus textos são machistas?

— Infundadas.

— E as dezenas de referências feitas a mulheres nuas ou seminuas?

— Acontece que a estética da mulher pelada muito me agrada. E algumas mulheres também gostam muito de que as admiremos em sua peladice, ou peladez, como queiram. É uma situação boa para todo mundo.

— E o senhor pensa muito em mulheres peladas?

— Ah, sim. Praticamente o tempo todo.

— Seria correto, então, afirmar que o senhor é um obsessivo?

— Sim, seria bem correto. Isso ou um tarado, tanto faz. Mas machista, não.

— Certo, certo... Mudando um pouco de assunto, o senhor ajuda nas tarefas de casa?

— De maneira alguma. Quer dizer, às vezes levanto o pé quando alguém precisa passar um pano, mas fora isso acho que não faço nada, não.

— Trabalho doméstico é coisa de mulher, não é?

— Ah, não! Por mim, qualquer um pode fazer, não sendo eu. Pode ser homem, mulher, camelo... qualquer um.

— Mas o senhor é um preguiçoso!

— Perfeitamente. Mas, machista, nem pensar.

— E qual a sua opinião sobre a mulher no mercado de trabalho?

— Acho ótimo. A mulher tem todo o direito de estar em qualquer lugar: na diretoria da empresa, na presidência da república. Seria ótimo se minha esposa tivesse um trabalho capaz de sustentar nós dois, assim eu poderia passar o dia inteiro vendo mulher pelada na internet.

— Hm... Bem, vamos encerrar a entrevista...

— Inclusive acho importante deixar registrado aí que dou muito valor à importância da Internet na democratização da pornografia. Trata-se, sem sombra de dúvida, de uma das maiores conquistas da humanidade. Quando eu era mais jovem, dava um trabalho danado conseguir aquelas revistinhas suecas de sacanag...

— Corta, corta!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Rosas e gardênias

Imagine uma boate (ou bar) freqüentada por pessoas alijadas da humanidade. Párias, bandidos e viciados sem esperança. Pessoas sujas, vestidas em andrajos esfarrapados. Visualize um local tão hediondo que os ratos e baratas não andam sobre a comida – os ratos e baratas são a comida.
Agora pense no banheiro masculino deste lugar. Este, é, possivelmente, o local mais abjeto do mundo.
A minha dúvida é: por quê?
Banheiros públicos, reservados a qualquer gênero, não são mesmo lugares aprazíveis e é compreensível que não estejam entre os roteiros turísticos mais concorridos – mas os banheiros masculinos superam, em grau elevado, os femininos no ICNFA (Índice de Câmaras Nauseabundas de Fedor Adulto).
Não deveria ser o xixi. Está certo que as mulheres disparam mais de perto, mas o nosso instrumento é de precisão e a privada não é exatamente um alvo móvel (a não ser, é claro, quando se está bêbado). Mas, vá lá. Vamos supor que, seja por desleixo, bebedeira ou mal de parkinson, o banheiro masculino tenha muito mais urina espalhada pelo solo e pelas paredes. Isso não explica aquele odor morno e ácido de fezes diarréicas que nos invade as narinas ao pisar em um banheiro coletivo masculino.
Por quê? As fezes masculinas são mais fedidas? São em maior quantidade? Temos mais diarréia? Nossa alimentação é menos balanceada?
Pense bastante nisso durante todo este final de semana. Se chegar a uma conclusão, não me comunique.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Ver para não crer

Com um grito pavoroso, o fantasma interrompeu a leitura do Sr. Pereira, contador, 54 anos.
— Mas o que é isso? – Esbravejou o Sr. Pereira.
— Sou eu... O fantasma de...
O Sr. Pereira nem esperou o fantasma concluir a sentença e já voltou os olhos para o livro, ignorando a criatura de cabelos desgrenhados e aparência cadavérica á sua frente. O fantasma ficou sem ação. Depois de alguns instantes sem ter certeza do que fazer, gritou de novo.
Dessa vez, o Sr. Pereira nem se mexeu. O fantasma, intrigado, cutucou-o com o indicador cadavérico. O Sr. Pereira apenas levantou a cabeça levemente.
— Sou o... – começou a aparição.
— Sim, sim, eu ouvi da primeira vez.
— E não teve medo?
— O seu grito foi inconveniente e, sem dúvida, assustou-me. Mas isso não se repetirá, pois, respondendo sua pergunta, não tenho medo; não acredito em fantasmas.
— Mas como pode não acreditar se estou na sua frente e conversando com você!
— Sou um homem de convicções, meu caro. Não acredito em fantasmas e pronto! Não é qualquer bobagem que me fará mudar de opinião.
— Mas como bobagem? O senhor está diante da evidência!
O Sr. Pereira olhou atentamente para a assombração por alguns segundos e depois voltou a ler seu livro, balançando a cabeça de um lado para o outro, desprezando por completo toda a indignação do fantasma.
Desolado, o fantasma recolheu-se à sua dimensão, duvidando da própria existência.

Eu poderia dizer que essa história tem uma moral. Algo do tipo: “se não acreditamos em nós mesmos, não adianta esperar que os outros acreditem”. Mas estaria mentindo. Se houver alguma moral na história acima, é coincidência.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

1.000

O milésimo gol do Romário (que finalmente saiu) é muito mais importante para o Romário que para o Futebol. Foi uma festa bonita, mas o carimbo de mil gols existe apenas para satisfazer o ego do baixinho, os acompanhantes de suas bravatas, o Eurico Miranda, assessores de marketing loucos por símbolos e uma mídia sedenta por notícias sensacionais, mesmo que não sejam nem um pouco sensacionais.

Os mil gols de Pelé foram importantes e surpreendentes porque ele foi o primeiro. Ser o segundo também é legal, mas não é uma notícia comparável. É mais uma conquista pessoal que qualquer outra coisa.

Mas que fique claro: o Romário é um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos. E se tivesse feito mil, novecentos ou quinhentos e dois gols, isso não mudaria. Deixo aqui registrada minha reverência à carreira do baixinho, independente dessa bobagem dos mil gols – que quase o deixa mal com a torcida do Vasco e, não fosse um súbito acesso de humildade, poderia ter acabado mal. Ter aceitado São Januário como palco do milésimo, contra um adversário cooperativo (o Sport) foi uma decisão inteligente.

Agora, a emoção do Romário em beijar a bola e celebrar o gol foi genuína e mostra que ele é realmente um dos últimos craques ainda em atividade. Pois se engana quem acha que o craque sabe apenas jogar bola. Quem joga bola com muita competência é profissional, mas o craque precisa ir além da competência. O craque precisa apaixonar – e ser apaixonado – precisa envolver, encantar, fazer o mundo girar em torno dele. Precisa nos fazer acreditar que o que o faz descer em campo é algo muito maior que o marketing e o dinheiro – mesmo em um momento criado exclusivamente pelo marketing.

Os "craques" brasileiros modernos, criados em cativeiro e longe de seu habitat natural, como Cacá e Ronaldinho Gaúcho, preferem empolgar preferencialmente a quem os paga. Já Romário (como Zico e Maradona, só para citar alguns exemplos recentes), mesmo em franco final de carreira, ainda consegue empolgar a qualquer um que goste de futebol.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Os subs - subterrâneos, subtraídos e sub-desenvolvidos. Mas sobreviventes sempre.




A melhor leitura do ano

Esse ano ainda não tinha lido nada realmente fora do comum. Andei revisitando a Agatha Christie, algumas revistas importadas e, claro, quadrinhos. Mas a terra dos quadrinhos anda meio improdutiva. Depois de um final de ano excepcional, a DC entalou com uma saga que envolve todas as revistas e que não anda e nem desanda. A Marvel anda mais estável, mas o X-Men sem o Joss Wheadon e o Grant Morrison não empolga muito. Impressionante mesmo é a qualidade da linha Max e Ultimate. Os Supremos e Homem-Aranha continuam bons – mas isso já não é mais surpresa: Bragley e Straczynsky bateram o recorde de edições do Homem Aranha. Hoje eles formam a dupla de criação que mais tempo ficou à frente de um título, e não mostram sinais de diminuir o padrão.

Mas a surpresa literária até agora veio de uma fonte inusitada: a revista Super Interessante deste mês.

Sempre gostei de folhear essa revista, mas classificava suas matérias como uma coleção (interessante) de cultura inútil. Como é criado o chulé, quem inventou a calcinha comestível, essas coisas. Como meu interesse no que é inútil é grande, tinha simpatia pela revista. E, meio por acaso, meio atraído pela matéria da capa (A HISTÓRIA SECRETA DA IGREJA), comprei-a.

Os temas não tinham nada de alienados: religião, cotas para negros e aquecimento global, pra começo de conversa. Na seção de cartas, descobri que nas edições anteriores falaram sobre as empresas que controlam a economia mundial e sobre a maioridade legal. Muito correto, mas a pergunta é: as matérias eram boas?

Muito bem pesquisadas e imparciais, dão de dez a zero na coleção de entrevistas desconjuntadas que têm se tornado as matérias das semanais mais prestigiadas (Veja, IstoÉ e Época). Antes da história da Igreja, por exemplo, tem um artigo que explica porque o Papa está certo. Ou, ao menos, que o que ele diz tem uma lógica interna e uma estratégia bem definida. Provocativo, já serve como aquecimento para o assunto principal.

A revista não é nenhum tratado de sociologia, de teologia ou de economia, mas consegue apresentar argumentos inteligentes e pontos de vista diversificados. Pra mim, tá ótimo. Ah! E também descobri que um dos ingredientes da composição química da salsicha é um tipo de besouro.

Grife

Estou pensando em montar uma grife. Por enquanto, só surgiu a idéia para uma peça: uma camiseta branca, exclusiva para mulheres, com os dizeres (em letra cinza): "ESSA CAMISETA FICA MELHOR MOLHADA". Como sempre, aguardo os comentários.

Antes que eu me esqueça

O Brasiliense foi roubado ontem. Nem vi o jogo até o final depois que o juiz mandou voltar o pênalti. Se isso não é sacanagem, não sei o que é.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Second Life



Ontem fiz meu cadastro no Second Life para ver do que se trata. Pra você que tem mais preocupações reais que virtuais, esclareço que o Second Life é uma comunidade virtual (a maior do mundo no gênero), com milhões de usuários e economia própria.
A idéia é simples e assustadora. Você cria um avatar e entra nesse mundo virtual, onde você pode trabalhar, montar um negócio, inventar coisas, promover festas, exatamente como na vida real.
Não é um jogo. Não existem objetivos, você simplesmente “loga” e fica lá, vivendo uma vida virtual.
Pessoas se casam, ficam milionárias (de verdade, já que o dinheiro do Second Life pode ser trocado por dólares reais), fazem amigos e passam horas e horas desenvolvendo uma nova personalidade – os usuários ficam, em média, 12 horas por semana nesse mundo cibernético.
Várias empresas como Dell, Nokia e Microsoft já tem seus espaços dentro do Second Life. Elas contratam funcionários (os avatares) e promovem seus produtos.
Pois é, ontem me inscrevi e entrei lá para ver qual é.
Não é exatamente The Matrix. O gráfico do mundo 3D é básico, mas funcional. As animações dos avatares são pobres e esquisitas. Fazer o boneco andar é trabalhoso, pouco intuitivo e o resultado é bizarro.
Construí uma mulher gostosa e saí rebolando (e tremendo, graças às falhas gráficas) pela ilha tutorial. Fui atropelado, roubei um patinete, aprendi a voar e fui azarado por um cara de cueca e uma tocha na mão. Ganhei a tocha de presente e tirei uma foto de mim mesmo sentado num trono em um castelo. Tentei ir ao cinema para ver Godzilla e quase fui morto por uma turba enfurecida. Como é que eu ia saber que clicando na trela do cinema o filme começava de novo?
Depois de meia hora, enchi o saco e não achei nada parecido com a vida real (com exceção da turba enfurecida querendo me pegar). Além disso, a interface é extremamente complicada e pouco intuitiva, o que só aumentou minha certeza de que o mundo virtual veio para ficar.
Se alguém cria uma coisa dessas com o mesmo nível de qualidade dos videogames de próxima geração, corremos o risco de não sair mais de casa. E vem aí o Playstation Home.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Xixi

Uma coisa que tem me preocupado deveras é o xixi da Ivete Sangalo. Essa história está muito mal explicada e tem me tirado o sono. Se, por acaso ou bom senso, você não tem acompanhado as últimas fofocas, explico: saiu a notícia de que a Ivete Sangalo faz xixi em pé nos shows.

Mas como assim?

Nos banheiros onde ela faz shows? É isso? Se for, nada demais. As mulheres estão acostumadas a se equilibrar sobre as abjetas privadas de banheiros públicos. Fazer xixi em pé não é nada muito fora do normal – especialmente em shows e boates. Nesse caso, o xixi da Ivete Sangalo não teria nada de surpreendente e a notícia seria relevante pelo simples fato de ser a Ivete Sangalo mijando e não uma reles mortal. Mas aí seria muita falta de assunto.

O que nos leva à segunda hipótese: a Ivete Sangalo urina durante seus shows, entre um sacolejo e outro enquanto esbraveja "Poeiraaaaa! Levantou poeira!". O que seria uma contradição, já que piso molhado não levanta poeira. E uma imensa porcaria, acrescento.

A própria Ivete não comenta mais o assunto e a mídia também perdeu o interesse. Agora só se fala em Papa, Papa, Papa. E o xixi da Ivete, gente, como é que fica?

Sinceridade, honestidade e outras maluquices

Volta e meia vejo alguém se gabando de sua honestidade, de sua espontaneidade ou de sua sinceridade. Pessoas que se orgulham de falar o que pensam. Pois bem, minha opinião é a seguinte: quem fala tudo o que pensa é louco.

Pensamos o tempo todo e o pensamento é caótico, por mais lógico e linear que possa parecer de vez em quando. O pensamento é um processo que nos leva a conclusões. Falar antes de chegar a uma conclusão é, no mínimo, desaconselhável e já vi muita gente se arrepender do que está falando no meio do discurso, quando já é meio tarde e o palavrão já está formado.

Essa pseudo-sinceridade também virou desculpa para grosserias, ofensas, humilhações, demonstrações de pedantismo e mal-educação em geral.

— Mas é verdade, ela parecia uma pamonha com aquele vestido amarelo de laço verde na cintura!

Nada mais perverso que usar uma virtude pra justificar uma sacanagem.

Enfim, a honestidade, a sinceridade e outras palavras aparentadas são importantes – mas sem exageros.

Os homens que salvaram Star Wars

É impossível tirar o mérito e a visão de George Lucas no que diz respeito a um dos maiores fenômenos do marketing moderno chamado Guerra nas Estrelas. Mas a verdade é que os novos filmes da série, todos dirigidos por ele, comprovaram o que eu já desconfiava: ele é um péssimo diretor e um roteirista ainda pior.
Visionário na área de efeitos visuais e, com certeza, alguém com uma imaginação muito fértil, Lucas é despreparado na execução artística de suas idéias. Quando suas criações são capitaneadas por terceiros, os resultados são infinitamente superiores. Exemplo óbvio é a série Indiana Jones, pensada por Lucas e executada magistralmente por Spielberg.
Um exemplo não tão óbvio é a própria série Star Wars.
O primeiro filme surpreendeu o mundo por causa de seus efeitos visuais, um vilão carismático e o surgimento dos misteriosos e impressionantes Cavaleiros Jedi. O marceneiro Harison Ford também conquistou o mundo com seu cínico Han Solo. Mas a trama era rasa, infantil e cheia de clichês. Pergunto-me se um segundo filme nos mesmos moldes teriam transformado a série no fenômeno que é hoje.
Acho que não. Star Wars disparou uma enxurrada de produções parecidas- algumas com efeitos decentes e histórias razoáveis, como Mercenários das Galáxias ( o filme é melhor que o nome) e mais do mesmo talvez não tivesse tanto impacto.
Mas aí o acaso e a visão de George Lucas se juntaram para fazer dele o multimilionário que é hoje. Concentrado em produzir os efeitos especiais mais impressionantes já vistos, deixou o roteiro do episódio IV na mão do premiado Lawrence Kasdan e do diretor Richard Marquant. O resultado: o único filme realmente excepcional da série, com efeitos fantásticos e uma história interessante, bem conduzida e surpreendente.
Todos os outros filmes se seguram nos efeitos e no mito que se tornou a série (com uma ou outra atuação interessante).
Além disso, Peter David, nas histórias em quadrinhos, e a equipe da Bioware, nos videogames, produziram histórias muito mais interessantes que as dos filmes, aprimorando o universo de Star Wars – as melhores idéias, inclusive, foram incorporadas nos filmes (os sabres de luz de duas lâminas, os jedi twi’lek, etc.).
É como diz o ditado: uma boa idéia não é nada sem um marketing agressivo e sem a apropriação do esforço de terceiros.