Tem coisas que eu até entendo – mas não aceito. Uma delas é essa mania de ter animais de estimação. E não apenas ter, mas desenvolver uma espécie de relacionamento com o bicho, como se bicho não fosse.
Para que serve um gato, por exemplo, um animal que se acha melhor que o dono? Quem acha que recebe carinho do seu gato está sendo manipulado. Todo gato tem objetivos próprios na vida e o dono é apenas um meio para alcançá-los.
E o cachorro, animal que difere muito pouco de um bêbado de calçada? Ambos fazem mais barulho do que deveriam, dependem do seu dinheiro para se alimentar e entendem apenas comandos simples e diretos como “senta”, “deita” e “não tenho trocado”. Além disso, se é para ter alguém balançando o rabo quando chego em casa, prefiro que seja a Camila Pitanga.
Passarinho? Além de ser uma crueldade manter o bicho engaiolado, o único benefício imediato é o canto. O que não faz sentido, pois mesmo que você more no centro de São Paulo, onde o único pássaro à vista é o famigerado pombo cagão, basta comprar um CD de cantos de pássaros dos mais diversos e pronto. É mais barato, mais variado, dura mais e não tem custo de manutenção.
Peixes? Poupe-me. Um bicho que sequer sabe parar de comer não merece minha consideração. Certos aquários produzem um efeito estético bonito, mas o mesmo pode ser dito de certos quadros e certas TVs de plasma de 42 polegadas – tudo mais barato que manter um aquário, hobbie caro e ingrato.
Não existe nada que um animal faça que um humano não faça melhor. Carinho, diálogo, companhia e, claro, sexo. Bichos, ao contrário do indivíduo, não evoluem, ou evoluem pouco. Aos nove anos, uma criança saberá conversar, escrever o próprio nome e fazer cocô na privada – com alguma sorte, limpando a bunda e dando descarga, o que é mais do que pode ser dito de qualquer animal em qualquer circunstância. E não se iludam, cuidar de uma criança pode até sair mais barato que cuidar de certos bichos.
Mas já estou ouvindo os fãs de mascotes buzinando em meu ouvido milhões de argumentos favoráveis. Segurança da casa, distração para as crianças e companhia, sim senhor, pois a humanidade é traiçoeira e nem todo mundo tem a sorte de encontrar as pessoas certas na vida. Tá bom, tá bom, vá lá se engalfinhar com sua criaturinha. De qualquer maneira, poodle é injustificável.
Para que serve um gato, por exemplo, um animal que se acha melhor que o dono? Quem acha que recebe carinho do seu gato está sendo manipulado. Todo gato tem objetivos próprios na vida e o dono é apenas um meio para alcançá-los.
E o cachorro, animal que difere muito pouco de um bêbado de calçada? Ambos fazem mais barulho do que deveriam, dependem do seu dinheiro para se alimentar e entendem apenas comandos simples e diretos como “senta”, “deita” e “não tenho trocado”. Além disso, se é para ter alguém balançando o rabo quando chego em casa, prefiro que seja a Camila Pitanga.
Passarinho? Além de ser uma crueldade manter o bicho engaiolado, o único benefício imediato é o canto. O que não faz sentido, pois mesmo que você more no centro de São Paulo, onde o único pássaro à vista é o famigerado pombo cagão, basta comprar um CD de cantos de pássaros dos mais diversos e pronto. É mais barato, mais variado, dura mais e não tem custo de manutenção.
Peixes? Poupe-me. Um bicho que sequer sabe parar de comer não merece minha consideração. Certos aquários produzem um efeito estético bonito, mas o mesmo pode ser dito de certos quadros e certas TVs de plasma de 42 polegadas – tudo mais barato que manter um aquário, hobbie caro e ingrato.
Não existe nada que um animal faça que um humano não faça melhor. Carinho, diálogo, companhia e, claro, sexo. Bichos, ao contrário do indivíduo, não evoluem, ou evoluem pouco. Aos nove anos, uma criança saberá conversar, escrever o próprio nome e fazer cocô na privada – com alguma sorte, limpando a bunda e dando descarga, o que é mais do que pode ser dito de qualquer animal em qualquer circunstância. E não se iludam, cuidar de uma criança pode até sair mais barato que cuidar de certos bichos.
Mas já estou ouvindo os fãs de mascotes buzinando em meu ouvido milhões de argumentos favoráveis. Segurança da casa, distração para as crianças e companhia, sim senhor, pois a humanidade é traiçoeira e nem todo mundo tem a sorte de encontrar as pessoas certas na vida. Tá bom, tá bom, vá lá se engalfinhar com sua criaturinha. De qualquer maneira, poodle é injustificável.
Tenho dois gatos. As vezes tenho vontade de coloca-los porta a fora! Mas na maior parte do tempo, adoro te-los em casa. Porque? Porque existem coisas que nenhum humano faria tao bem como um animal. Animais nao mentem, nao dissimulam, nao enganam. Animais sao incapazes de crueldade (incapacidade que eu nao confundo com moralidade inata). Porque o gato? Porque sao independentes. Nao precisam de voce. Na ficam te seguindo o dia todo. Nao fazem (muito) barulho, nao fazem coco onde nao devem (mas xixi, as vezes), nos livram dos ratos e dos insetos, sao elegantes, e nao precisam sair de casa. Fica no seu canto e pronto.
ResponderExcluirMas confesso, quando tem seus 15 minutos de loucura diaria, tiram do serio quaquer um. Mas eles so têm 15 minutos de loucura por dia, o que é uma vantagem comparado a qualquer pessoa!
Correr com cachorros pode ser uma boa maneira de perder peso. E eles ainda são bonitinhos, dóceis, carinhosos... Eu recomendo!
ResponderExcluirUm cachorro bonito e bem treinado pode ser uma ótima estratégia para iniciar uma conversa com a Camila Pitanga... Mas poodles, chiuauas, gatos e outras criaturas barulhentas, nervosas e parecidas com ratos, não se justifica mesmo...
ResponderExcluirMilton