Apesar de não ser muito fã dessas datas comerciais, que nos fazem gastar um dinheiro que muitas vezes não temos para provar que amamos nossos pais, mães e criancinhas, algumas datas contam com minha simpatia e meu apoio. O Dia dos Namorados é uma delas. No entanto, o motivo da minha simpatia pelo Dia dos Namorados é meio cru.
Para mim, Dia dos Namorados é dia de sexo garantido. Poesia, OK. Jantarzinho, certo. Mas não vamos esquecer a lingerie e o motel, né minha gente?
Sempre tive como prioridade estar namorando nesta época, porque mesmo a mais recatada, mesmo aquela que tem dores de cabeça freqüentes não resiste à data – a mulherada fica impossível e o clima de romantismo é uma ótima desculpa para perder a compostura.
Desculpem se crio algumas desilusões, mas o romantismo nada mais é que uma arma de sedução. Não é á toa que alguns homens, depois de casados, encostam-se no sofá e ocupam-se de cultivar a barriga. O sexo assegurado do casamento acaba com o romance.
Mas não sou tão cético assim. Acredito no amor, acredito na paixão e acredito até no romance inocente e desinteressado, embora o último seja bem menos freqüente do que a gente finge acreditar. Mas também acredito no bom e velho papo de aranha para levar uma mulher para cama. É uma concessão social – a gente finge do lado de cá, elas fingem do lado de lá e vamos todos transar com menos culpa e mais animação.
No Dia dos Namorados, a mulher que veste calcinha comestível e lambuza o corpo de chantilly não é safada – é apaixonada.
Para mim, Dia dos Namorados é dia de sexo garantido. Poesia, OK. Jantarzinho, certo. Mas não vamos esquecer a lingerie e o motel, né minha gente?
Sempre tive como prioridade estar namorando nesta época, porque mesmo a mais recatada, mesmo aquela que tem dores de cabeça freqüentes não resiste à data – a mulherada fica impossível e o clima de romantismo é uma ótima desculpa para perder a compostura.
Desculpem se crio algumas desilusões, mas o romantismo nada mais é que uma arma de sedução. Não é á toa que alguns homens, depois de casados, encostam-se no sofá e ocupam-se de cultivar a barriga. O sexo assegurado do casamento acaba com o romance.
Mas não sou tão cético assim. Acredito no amor, acredito na paixão e acredito até no romance inocente e desinteressado, embora o último seja bem menos freqüente do que a gente finge acreditar. Mas também acredito no bom e velho papo de aranha para levar uma mulher para cama. É uma concessão social – a gente finge do lado de cá, elas fingem do lado de lá e vamos todos transar com menos culpa e mais animação.
No Dia dos Namorados, a mulher que veste calcinha comestível e lambuza o corpo de chantilly não é safada – é apaixonada.
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