sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Radicalismo

Fui acusado de ser radical. Era uma discussão complicada e, salvo engano, já escrevi sobre isso em algum lugar do blog: legalização das drogas. E se não escrevi, não vai ser agora que escreverei - o assunto aqui é outro, o radicalismo.
Basicamente, meu interlocutor era a favor da liberação geral do uso e da comercialização de todos os tipos de drogas possíveis de serem extraídas da natureza ou de serem obtidas por processos químicos. Eu já acho que algumas coisas deveriam ser liberadas, outras não.
Ele queria liberar tudo. Eu achava que o melhor era uma solução intermediária. E o radical sou eu?
Talvez eu tenha sido muito enfático em defender minha solução moderada, mas isso não faz de mim um radical. Para mim, radical é quem define um posicionamento extremo. Quem guarda a opinião no cofre forte e não empresta e não negocia é teimoso. E, sim, a discussão não teve desfecho, não foi produtiva e não chegou a lugar nenhum.

Um comentário:

  1. So por curiosidade, qual seria o criterio usado para decidir quais drogas seriam legalizadas, e quais seriam proibidas? Eu nao vi esse debate... e me interessa. Nao consigo achar nenhum argumento suficientemente persuasivo para proibir as drogas (mesmo se existem muitos para desaconselhar seu uso, mas estes nao são do mesmo tipo de argumentos que justificariam uma legislação). Afinal, meu corpo me pertence, e faço dele o que eu quiser, nao?

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