Confesse que de vez em quando você gostaria de ser uma pessoa mais interessante. Conhecer um pouco mais sobre vinhos e sobre história antiga, ter fotos suas no Egito e na Ilha de Páscoa e, sem dúvida, ter mais telefones de supermodelos em sua agenda. Ou, pelo menos, um telefone de supermodelo.
Na verdade, vemos filmes e comerciais demais ao longo de nossa vida e acabamos tendo uma visão meio capitalista sobre o que é interessante. E, sem dúvida, comparada à do 007, nossa vidinha é bem mais ou menos. Mas carros exclusivos e paisagens exóticas à parte, me parece que ao sonhar com a megasena e o dia em que finalmente mandaremos tudo à merda (ou, pelo menos, o chefe), ás vezes perdemos a perspectiva de que o mais interessante da vida já foi, possivelmente, conquistado.
Ontem mesmo passou pela minha cabeça o seguinte pensamento: “Não vejo a hora de ficar multimilionário para deitar no sofá, ler um bom livro e comer camarão no jantar”. E eu estava no sofá, lendo um bom livro, me recuperando do camarão ao alho e óleo e bacalhau que tinha acabado de comer. Comprei o prato na promoção do Visa, o livro era emprestado e o sofá estava sujo de biscoito (sobra de campanha do lanche da minha filha), mas, mesmo assim...
É claro que ainda quero ganhar toneladas de dinheiro sem fazer esforço, mas não vou esperar isso acontecer para declarar minha vida interessante.
Na verdade, vemos filmes e comerciais demais ao longo de nossa vida e acabamos tendo uma visão meio capitalista sobre o que é interessante. E, sem dúvida, comparada à do 007, nossa vidinha é bem mais ou menos. Mas carros exclusivos e paisagens exóticas à parte, me parece que ao sonhar com a megasena e o dia em que finalmente mandaremos tudo à merda (ou, pelo menos, o chefe), ás vezes perdemos a perspectiva de que o mais interessante da vida já foi, possivelmente, conquistado.
Ontem mesmo passou pela minha cabeça o seguinte pensamento: “Não vejo a hora de ficar multimilionário para deitar no sofá, ler um bom livro e comer camarão no jantar”. E eu estava no sofá, lendo um bom livro, me recuperando do camarão ao alho e óleo e bacalhau que tinha acabado de comer. Comprei o prato na promoção do Visa, o livro era emprestado e o sofá estava sujo de biscoito (sobra de campanha do lanche da minha filha), mas, mesmo assim...
É claro que ainda quero ganhar toneladas de dinheiro sem fazer esforço, mas não vou esperar isso acontecer para declarar minha vida interessante.
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