Estamos vivendo mais. O tempo passa, as descobertas científicas vão aumentando e nossa capacidade de adiar a morte com qualidade de vida também aumenta. Seria muito bom, se não fôssemos seres humanos, criaturas capazes de transformar qualquer coisa em má notícia.
É que em vez de distribuirmos a vida extra em partes iguais, mais infância, mais juventude, mais vida adulta e, porque não?, mais velhice, queremos concentrar tudo na juventude. Os resultados são variados.
Pessoas na casa dos oitenta anos sendo pegas pela polícia federal com contrabando de êxtasi e viagra. Gente por volta dos setenta se endividando para comprar carros esporte e conhecer o mundo. A turma dos sessenta fugindo do cardiologista pra encarar mais um rodízio de carne. O pessoal dos cinqüenta dando jeito nas costas, nas pernas e nos braços por causa da ioga e do jiu-jitsu. Os de quarenta anos sorrindo e sofrendo com o primeiro filho e os de trinta usando roupinhas adolescentes e falando gírias pseudo-moderninhas: beleiza, véio e outras. Estes últimos são, de longe, os piores.
É que em vez de distribuirmos a vida extra em partes iguais, mais infância, mais juventude, mais vida adulta e, porque não?, mais velhice, queremos concentrar tudo na juventude. Os resultados são variados.
Pessoas na casa dos oitenta anos sendo pegas pela polícia federal com contrabando de êxtasi e viagra. Gente por volta dos setenta se endividando para comprar carros esporte e conhecer o mundo. A turma dos sessenta fugindo do cardiologista pra encarar mais um rodízio de carne. O pessoal dos cinqüenta dando jeito nas costas, nas pernas e nos braços por causa da ioga e do jiu-jitsu. Os de quarenta anos sorrindo e sofrendo com o primeiro filho e os de trinta usando roupinhas adolescentes e falando gírias pseudo-moderninhas: beleiza, véio e outras. Estes últimos são, de longe, os piores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário