Tenho um conjunto de resoluções que repito todo final de ano: ficar milionário fazendo o que gosto, comer pelo menos duas supermodelos (pode ser ao mesmo tempo) e mandar o chefe tomar no cu na frente de todo mundo. Mas, invariavelmente, alguma coisa sempre atrapalha meus planos: a falta de mercado para escritores de nível mediano, minha esposa e um chefe gente boa, por exemplo.
Tudo isso ilustra o ponto no qual quero chegar, que é a fragilidade das resoluções de fim de ano. Não por causa da nossa força de vontade (ou da ausência dela), mas porque o resto do mundo não ajuda. De que adianta decidir qualquer coisa se o universo não colabora?
Peguemos um exemplo popular: “Neste ano vou emagrecer”. Mas o Porcão, por acaso, vai fechar as portas? Vão parar de vender chocolate e sorvete? Sua avó vai parar de fazer aquele lombinho do domingão com pavê de nozes de sobremesa? O mundo não pára pra você passar, meu amigo.
Você pode até optar pelo caminho mais difícil e fazer exercícios e dieta, em detrimento do que se passa ao seu redor, mas aí não é mais resolução, é penitência.
Tem gente que, sabendo que é difícil ver uma resolução concretizada, trapaceia. “Vou ficar seis meses sem beber”! Grande coisa! É só, como na piada, beber dia sim, dia não. Ou então é vago. “Serei feliz”! E como é que se mede isso? Ninguém é feliz todos os dias do ano, a não ser que seja meio bobão. Basta estar feliz no último dia do ano que vem? Não, não. Esse objetivo é vago, questionável e pode te trazer conflitos internos desnecessários. Mesmo sendo mais feliz que a média, como não existe parâmetro para medir a felicidade, você pode achar que ainda não é feliz o suficiente. Ou seja, essa resolução está mal formulada.
É um desafio e, por isso mesmo, é preciso levar nossas resoluções de fim de ano muito a sério. Temos que usar metas SMART para as resoluções. Meu objetivo está claro? É mensurável? No caso de realizações proporcionais, qual é a minha linha de base? Tenho um cronograma definido? Qual é o primeiro passo?
Como todo o planejamento, sua resolução (assim como as minhas lá em cima) podem estar sujeitas às flutuações do mercado, mas, se algo der errado, você tem certeza de que não foi culpa sua.
Tudo isso ilustra o ponto no qual quero chegar, que é a fragilidade das resoluções de fim de ano. Não por causa da nossa força de vontade (ou da ausência dela), mas porque o resto do mundo não ajuda. De que adianta decidir qualquer coisa se o universo não colabora?
Peguemos um exemplo popular: “Neste ano vou emagrecer”. Mas o Porcão, por acaso, vai fechar as portas? Vão parar de vender chocolate e sorvete? Sua avó vai parar de fazer aquele lombinho do domingão com pavê de nozes de sobremesa? O mundo não pára pra você passar, meu amigo.
Você pode até optar pelo caminho mais difícil e fazer exercícios e dieta, em detrimento do que se passa ao seu redor, mas aí não é mais resolução, é penitência.
Tem gente que, sabendo que é difícil ver uma resolução concretizada, trapaceia. “Vou ficar seis meses sem beber”! Grande coisa! É só, como na piada, beber dia sim, dia não. Ou então é vago. “Serei feliz”! E como é que se mede isso? Ninguém é feliz todos os dias do ano, a não ser que seja meio bobão. Basta estar feliz no último dia do ano que vem? Não, não. Esse objetivo é vago, questionável e pode te trazer conflitos internos desnecessários. Mesmo sendo mais feliz que a média, como não existe parâmetro para medir a felicidade, você pode achar que ainda não é feliz o suficiente. Ou seja, essa resolução está mal formulada.
É um desafio e, por isso mesmo, é preciso levar nossas resoluções de fim de ano muito a sério. Temos que usar metas SMART para as resoluções. Meu objetivo está claro? É mensurável? No caso de realizações proporcionais, qual é a minha linha de base? Tenho um cronograma definido? Qual é o primeiro passo?
Como todo o planejamento, sua resolução (assim como as minhas lá em cima) podem estar sujeitas às flutuações do mercado, mas, se algo der errado, você tem certeza de que não foi culpa sua.
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