— O que o senhor tem a dizer sobre as acusações de que seus textos são machistas?
— Infundadas.
— E as dezenas de referências feitas a mulheres nuas ou seminuas?
— Acontece que a estética da mulher pelada muito me agrada. E algumas mulheres também gostam muito de que as admiremos em sua peladice, ou peladez, como queiram. É uma situação boa para todo mundo.
— E o senhor pensa muito em mulheres peladas?
— Ah, sim. Praticamente o tempo todo.
— Seria correto, então, afirmar que o senhor é um obsessivo?
— Sim, seria bem correto. Isso ou um tarado, tanto faz. Mas machista, não.
— Certo, certo... Mudando um pouco de assunto, o senhor ajuda nas tarefas de casa?
— De maneira alguma. Quer dizer, às vezes levanto o pé quando alguém precisa passar um pano, mas fora isso acho que não faço nada, não.
— Trabalho doméstico é coisa de mulher, não é?
— Ah, não! Por mim, qualquer um pode fazer, não sendo eu. Pode ser homem, mulher, camelo... qualquer um.
— Mas o senhor é um preguiçoso!
— Perfeitamente. Mas, machista, nem pensar.
— E qual a sua opinião sobre a mulher no mercado de trabalho?
— Acho ótimo. A mulher tem todo o direito de estar em qualquer lugar: na diretoria da empresa, na presidência da república. Seria ótimo se minha esposa tivesse um trabalho capaz de sustentar nós dois, assim eu poderia passar o dia inteiro vendo mulher pelada na internet.
— Hm... Bem, vamos encerrar a entrevista...
— Inclusive acho importante deixar registrado aí que dou muito valor à importância da Internet na democratização da pornografia. Trata-se, sem sombra de dúvida, de uma das maiores conquistas da humanidade. Quando eu era mais jovem, dava um trabalho danado conseguir aquelas revistinhas suecas de sacanag...
— Corta, corta!
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