Ontem fiz meu cadastro no Second Life para ver do que se trata. Pra você que tem mais preocupações reais que virtuais, esclareço que o Second Life é uma comunidade virtual (a maior do mundo no gênero), com milhões de usuários e economia própria.
A idéia é simples e assustadora. Você cria um avatar e entra nesse mundo virtual, onde você pode trabalhar, montar um negócio, inventar coisas, promover festas, exatamente como na vida real.
Não é um jogo. Não existem objetivos, você simplesmente “loga” e fica lá, vivendo uma vida virtual.
Pessoas se casam, ficam milionárias (de verdade, já que o dinheiro do Second Life pode ser trocado por dólares reais), fazem amigos e passam horas e horas desenvolvendo uma nova personalidade – os usuários ficam, em média, 12 horas por semana nesse mundo cibernético.
Várias empresas como Dell, Nokia e Microsoft já tem seus espaços dentro do Second Life. Elas contratam funcionários (os avatares) e promovem seus produtos.
Pois é, ontem me inscrevi e entrei lá para ver qual é.
Não é exatamente The Matrix. O gráfico do mundo 3D é básico, mas funcional. As animações dos avatares são pobres e esquisitas. Fazer o boneco andar é trabalhoso, pouco intuitivo e o resultado é bizarro.
Construí uma mulher gostosa e saí rebolando (e tremendo, graças às falhas gráficas) pela ilha tutorial. Fui atropelado, roubei um patinete, aprendi a voar e fui azarado por um cara de cueca e uma tocha na mão. Ganhei a tocha de presente e tirei uma foto de mim mesmo sentado num trono em um castelo. Tentei ir ao cinema para ver Godzilla e quase fui morto por uma turba enfurecida. Como é que eu ia saber que clicando na trela do cinema o filme começava de novo?
Depois de meia hora, enchi o saco e não achei nada parecido com a vida real (com exceção da turba enfurecida querendo me pegar). Além disso, a interface é extremamente complicada e pouco intuitiva, o que só aumentou minha certeza de que o mundo virtual veio para ficar.
Se alguém cria uma coisa dessas com o mesmo nível de qualidade dos videogames de próxima geração, corremos o risco de não sair mais de casa. E vem aí o Playstation Home.
A idéia é simples e assustadora. Você cria um avatar e entra nesse mundo virtual, onde você pode trabalhar, montar um negócio, inventar coisas, promover festas, exatamente como na vida real.
Não é um jogo. Não existem objetivos, você simplesmente “loga” e fica lá, vivendo uma vida virtual.
Pessoas se casam, ficam milionárias (de verdade, já que o dinheiro do Second Life pode ser trocado por dólares reais), fazem amigos e passam horas e horas desenvolvendo uma nova personalidade – os usuários ficam, em média, 12 horas por semana nesse mundo cibernético.
Várias empresas como Dell, Nokia e Microsoft já tem seus espaços dentro do Second Life. Elas contratam funcionários (os avatares) e promovem seus produtos.
Pois é, ontem me inscrevi e entrei lá para ver qual é.
Não é exatamente The Matrix. O gráfico do mundo 3D é básico, mas funcional. As animações dos avatares são pobres e esquisitas. Fazer o boneco andar é trabalhoso, pouco intuitivo e o resultado é bizarro.
Construí uma mulher gostosa e saí rebolando (e tremendo, graças às falhas gráficas) pela ilha tutorial. Fui atropelado, roubei um patinete, aprendi a voar e fui azarado por um cara de cueca e uma tocha na mão. Ganhei a tocha de presente e tirei uma foto de mim mesmo sentado num trono em um castelo. Tentei ir ao cinema para ver Godzilla e quase fui morto por uma turba enfurecida. Como é que eu ia saber que clicando na trela do cinema o filme começava de novo?
Depois de meia hora, enchi o saco e não achei nada parecido com a vida real (com exceção da turba enfurecida querendo me pegar). Além disso, a interface é extremamente complicada e pouco intuitiva, o que só aumentou minha certeza de que o mundo virtual veio para ficar.
Se alguém cria uma coisa dessas com o mesmo nível de qualidade dos videogames de próxima geração, corremos o risco de não sair mais de casa. E vem aí o Playstation Home.
Ja tenho dificuldade para gerenciar uma vida, pra que outra?
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