sexta-feira, 25 de maio de 2007

Rosas e gardênias

Imagine uma boate (ou bar) freqüentada por pessoas alijadas da humanidade. Párias, bandidos e viciados sem esperança. Pessoas sujas, vestidas em andrajos esfarrapados. Visualize um local tão hediondo que os ratos e baratas não andam sobre a comida – os ratos e baratas são a comida.
Agora pense no banheiro masculino deste lugar. Este, é, possivelmente, o local mais abjeto do mundo.
A minha dúvida é: por quê?
Banheiros públicos, reservados a qualquer gênero, não são mesmo lugares aprazíveis e é compreensível que não estejam entre os roteiros turísticos mais concorridos – mas os banheiros masculinos superam, em grau elevado, os femininos no ICNFA (Índice de Câmaras Nauseabundas de Fedor Adulto).
Não deveria ser o xixi. Está certo que as mulheres disparam mais de perto, mas o nosso instrumento é de precisão e a privada não é exatamente um alvo móvel (a não ser, é claro, quando se está bêbado). Mas, vá lá. Vamos supor que, seja por desleixo, bebedeira ou mal de parkinson, o banheiro masculino tenha muito mais urina espalhada pelo solo e pelas paredes. Isso não explica aquele odor morno e ácido de fezes diarréicas que nos invade as narinas ao pisar em um banheiro coletivo masculino.
Por quê? As fezes masculinas são mais fedidas? São em maior quantidade? Temos mais diarréia? Nossa alimentação é menos balanceada?
Pense bastante nisso durante todo este final de semana. Se chegar a uma conclusão, não me comunique.

Um comentário:

  1. O homem nao costuma dar descarga, isso é um fato comprovado numa pesquisa que venho desenvolvendo ao longo dos meus 34 anos.

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