É impossível tirar o mérito e a visão de George Lucas no que diz respeito a um dos maiores fenômenos do marketing moderno chamado Guerra nas Estrelas. Mas a verdade é que os novos filmes da série, todos dirigidos por ele, comprovaram o que eu já desconfiava: ele é um péssimo diretor e um roteirista ainda pior.
Visionário na área de efeitos visuais e, com certeza, alguém com uma imaginação muito fértil, Lucas é despreparado na execução artística de suas idéias. Quando suas criações são capitaneadas por terceiros, os resultados são infinitamente superiores. Exemplo óbvio é a série Indiana Jones, pensada por Lucas e executada magistralmente por Spielberg.
Um exemplo não tão óbvio é a própria série Star Wars.
O primeiro filme surpreendeu o mundo por causa de seus efeitos visuais, um vilão carismático e o surgimento dos misteriosos e impressionantes Cavaleiros Jedi. O marceneiro Harison Ford também conquistou o mundo com seu cínico Han Solo. Mas a trama era rasa, infantil e cheia de clichês. Pergunto-me se um segundo filme nos mesmos moldes teriam transformado a série no fenômeno que é hoje.
Acho que não. Star Wars disparou uma enxurrada de produções parecidas- algumas com efeitos decentes e histórias razoáveis, como Mercenários das Galáxias ( o filme é melhor que o nome) e mais do mesmo talvez não tivesse tanto impacto.
Mas aí o acaso e a visão de George Lucas se juntaram para fazer dele o multimilionário que é hoje. Concentrado em produzir os efeitos especiais mais impressionantes já vistos, deixou o roteiro do episódio IV na mão do premiado Lawrence Kasdan e do diretor Richard Marquant. O resultado: o único filme realmente excepcional da série, com efeitos fantásticos e uma história interessante, bem conduzida e surpreendente.
Todos os outros filmes se seguram nos efeitos e no mito que se tornou a série (com uma ou outra atuação interessante).
Além disso, Peter David, nas histórias em quadrinhos, e a equipe da Bioware, nos videogames, produziram histórias muito mais interessantes que as dos filmes, aprimorando o universo de Star Wars – as melhores idéias, inclusive, foram incorporadas nos filmes (os sabres de luz de duas lâminas, os jedi twi’lek, etc.).
É como diz o ditado: uma boa idéia não é nada sem um marketing agressivo e sem a apropriação do esforço de terceiros.
Visionário na área de efeitos visuais e, com certeza, alguém com uma imaginação muito fértil, Lucas é despreparado na execução artística de suas idéias. Quando suas criações são capitaneadas por terceiros, os resultados são infinitamente superiores. Exemplo óbvio é a série Indiana Jones, pensada por Lucas e executada magistralmente por Spielberg.
Um exemplo não tão óbvio é a própria série Star Wars.
O primeiro filme surpreendeu o mundo por causa de seus efeitos visuais, um vilão carismático e o surgimento dos misteriosos e impressionantes Cavaleiros Jedi. O marceneiro Harison Ford também conquistou o mundo com seu cínico Han Solo. Mas a trama era rasa, infantil e cheia de clichês. Pergunto-me se um segundo filme nos mesmos moldes teriam transformado a série no fenômeno que é hoje.
Acho que não. Star Wars disparou uma enxurrada de produções parecidas- algumas com efeitos decentes e histórias razoáveis, como Mercenários das Galáxias ( o filme é melhor que o nome) e mais do mesmo talvez não tivesse tanto impacto.
Mas aí o acaso e a visão de George Lucas se juntaram para fazer dele o multimilionário que é hoje. Concentrado em produzir os efeitos especiais mais impressionantes já vistos, deixou o roteiro do episódio IV na mão do premiado Lawrence Kasdan e do diretor Richard Marquant. O resultado: o único filme realmente excepcional da série, com efeitos fantásticos e uma história interessante, bem conduzida e surpreendente.
Todos os outros filmes se seguram nos efeitos e no mito que se tornou a série (com uma ou outra atuação interessante).
Além disso, Peter David, nas histórias em quadrinhos, e a equipe da Bioware, nos videogames, produziram histórias muito mais interessantes que as dos filmes, aprimorando o universo de Star Wars – as melhores idéias, inclusive, foram incorporadas nos filmes (os sabres de luz de duas lâminas, os jedi twi’lek, etc.).
É como diz o ditado: uma boa idéia não é nada sem um marketing agressivo e sem a apropriação do esforço de terceiros.
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