Você veja só como são as coisas. Desde que comecei a escrever as crônicas do Ninguém Perguntou, passei a viver uma situação engraçada: meus amigos me confundem com meus personagens.
Só os meus amigos lêem as crônicas (são cerca de setenta leitores – quando chegar no 100 vai ter festa) e, se nem todos freqüentam minha casa, pelo menos me conhecem razoavelmente. Mas não tem jeito, já percebi que, na cabeça do pessoal, virei uma mistura do que realmente sou e do que escrevo.
É fácil entender o porquê da confusão. Tenho o hábito de escrever em primeira pessoa, pois acho mais fácil “entrar” no personagem desta forma. Ainda mais em textos curtos, que não permitem um desenvolvimento maior das características pessoais do protagonista. Mas só há pouco me ocorreu que o que os leitores viam, na maioria das vezes, era o Zinho e não o careca de trinta e poucos anos, moreno, casado, com uma filha de dois anos e que mora no Sudoeste completamente fictício que eu havia criado. O Alceu.
Pronto. Revelei meu alter ego, minha identidade secreta. Quem escreve as crônicas, na verdade, não sou eu. É o meu outro eu: o Alceu. O “Al” é de “alter” e o “eu” é uma referência ao ego. O “c” é só para confundir. Alceu! Bem legal, hein?
Como acontece com qualquer super-herói, quando me transformo no Alceu, ganho uma série de superpoderes. O Alceu pode mentir ser preconceituoso e exagerar, já o Zinho é um cara ponderado e equilibrado. O Alceu chora se descabela e fala palavrão, já o Zinho é um cara ponderado e equilibrado. Autopromoção à parte, o Alceu é tudo aquilo que eu não posso ser. Ou porque não quero ou porque ia me meter em confusão se fosse.
Vocês não deixam de estar certos, devo ser mesmo uma mistura do que sou e do que escrevo. Mas, só para evitar qualquer mal-entendido: o fato de 90% de tudo o que é escrito no Ninguém Perguntou ter a ver com sexo não é culpa minha. É do Alceu! Do Alceu!
Só os meus amigos lêem as crônicas (são cerca de setenta leitores – quando chegar no 100 vai ter festa) e, se nem todos freqüentam minha casa, pelo menos me conhecem razoavelmente. Mas não tem jeito, já percebi que, na cabeça do pessoal, virei uma mistura do que realmente sou e do que escrevo.
É fácil entender o porquê da confusão. Tenho o hábito de escrever em primeira pessoa, pois acho mais fácil “entrar” no personagem desta forma. Ainda mais em textos curtos, que não permitem um desenvolvimento maior das características pessoais do protagonista. Mas só há pouco me ocorreu que o que os leitores viam, na maioria das vezes, era o Zinho e não o careca de trinta e poucos anos, moreno, casado, com uma filha de dois anos e que mora no Sudoeste completamente fictício que eu havia criado. O Alceu.
Pronto. Revelei meu alter ego, minha identidade secreta. Quem escreve as crônicas, na verdade, não sou eu. É o meu outro eu: o Alceu. O “Al” é de “alter” e o “eu” é uma referência ao ego. O “c” é só para confundir. Alceu! Bem legal, hein?
Como acontece com qualquer super-herói, quando me transformo no Alceu, ganho uma série de superpoderes. O Alceu pode mentir ser preconceituoso e exagerar, já o Zinho é um cara ponderado e equilibrado. O Alceu chora se descabela e fala palavrão, já o Zinho é um cara ponderado e equilibrado. Autopromoção à parte, o Alceu é tudo aquilo que eu não posso ser. Ou porque não quero ou porque ia me meter em confusão se fosse.
Vocês não deixam de estar certos, devo ser mesmo uma mistura do que sou e do que escrevo. Mas, só para evitar qualquer mal-entendido: o fato de 90% de tudo o que é escrito no Ninguém Perguntou ter a ver com sexo não é culpa minha. É do Alceu! Do Alceu!
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