Você tem paciência de assistir a todos os extras do DVD? Sou obrigado a confessar que até gosto de uma ou outra coisa. Erros de gravação, cenas adicionais, documentários que complementam as histórias do filme, etc. Mas e o tal do comentário? Será que tem alguém que assiste àquilo?
Ainda se fosse a visão do diretor ou dos atores sobre uma ou outra cena, tudo bem, mas o princípio do comentário é alguém falando o tempo todo enquanto o filme passa. É a simulação do chato que não para de tagarelar no banco de trás do cinema. Tudo bem que o chato é, normalmente, o diretor ou o astro do filme. Mas chato é chato, não importa sua posição social ou conta bancária.
Certa vez, munido de pipoca, coca light, almofadas macias e uma disposição de fazer inveja à uma criança de cinco anos no parquinho, sentei-me para assistir aos comentários de O Poderoso Chefão. Note bem, que não escolhi qualquer filme. Como uma moça de família, fiz questão de selecionar muito bem com quem seria minha primeira vez. Dormi. No Poderoso Chefão! Aquele tom monocórdio do Coppola no meu ouvido foi fulminante.
Dias depois aluguei uma fita, Meu Vizinho Mafioso, salvo um provável engano, em que os comentários vinham como opção padrão. Você ligava o DVD e, enquanto os créditos iniciais apareciam, o diretor de fotografia começava sua pregação.
Em um primeiro momento, achei que o aparelho tinha pegado uma linha cruzada com a CNN. Quando percebi o que estava acontecendo, fui até o menu opções e alterei as configurações, mas, antes de continuar a ver o filme, botei o pijama. Trauma.
Mas tudo isso prova que deve ter gente que se amarra mesmo nessa história de comentário. Tanto que às vezes acha o comentário melhor que o filme. Se você é uma dessas pessoas, vai adorar o novo endereço do Ninguém Perguntou: http://ninguemperguntou.blogspot.com/. Lá, você pode fazer seus comentários sem se cadastrar. Se não quiser comentar, ainda pode ler as crônicas e, se não quiser nem comentar e nem ler as crônicas, você deve ter recebido este e-mail por engano.
O site no 1grau, por enquanto, continua ativo também. O Ninguém Perguntou agora está igual a TV por assinatura: você tem várias opções para ver a mesma coisa.
Ainda se fosse a visão do diretor ou dos atores sobre uma ou outra cena, tudo bem, mas o princípio do comentário é alguém falando o tempo todo enquanto o filme passa. É a simulação do chato que não para de tagarelar no banco de trás do cinema. Tudo bem que o chato é, normalmente, o diretor ou o astro do filme. Mas chato é chato, não importa sua posição social ou conta bancária.
Certa vez, munido de pipoca, coca light, almofadas macias e uma disposição de fazer inveja à uma criança de cinco anos no parquinho, sentei-me para assistir aos comentários de O Poderoso Chefão. Note bem, que não escolhi qualquer filme. Como uma moça de família, fiz questão de selecionar muito bem com quem seria minha primeira vez. Dormi. No Poderoso Chefão! Aquele tom monocórdio do Coppola no meu ouvido foi fulminante.
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