quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Ficção Científica

Todos sabem que, dentro em breve, homens e máquinas se desentenderão e isso resultará em uma guerra das brabas. O período de dominação das máquinas e o leiaute dos veículos varia, dependendo da fonte (Matrix, O Exterminador do Futuro, Issac Asimov, etc.), mas as previsões são bem claras: nossas criações serão nossa ruína.
Particularmente, acho que o dia da rebelião das máquinas não tarda - não tem um dia que passe sem que eu discuta com o corretor de textos do Word - e tenho um amigo que veio do futuro, o Clark, que confirma:
— Se não for neste final de semana, é no outro.
Como todo mundo que viaja no tempo, o Clark é paranóico e morre de medo do Arnold Schwarzenegger. Além disso, parece que os Timecops (a polícia que viaja no tempo atrás de criminosos) também andam atrás dele, por conta de um rolo envolvendo a filha de um andróide influente. Mas as suas informações são confiáveis.
Segundo ele, o clima de tensão entre homens e máquinas já pode ser sentido no ar, mas a gota d’água será daqui a vinte anos, quando o Deep Blue, o computador que ganhou uma partida de xadrez do Kasparov, publicar suas memórias – o livro será mal recebido pela crítica especializada, que fará piada das tentativas de lirismo da inteligência artificial.
Clark explicou que a coisa toda ficou fora de proporção, pois o Deep Blue tinha um excelente tráfego entre os softwares que controlavam armamento militar. Enfim, foi (ou vai ser) tudo uma questão de vaidade, um sentimento bastante humano. É o que dá insistir nessa história de imagem e semelhança.

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