Dependendo do conhecido, do local e do seu estado de espírito, encontrar velhos conhecidos pode ser uma alegria ou um constrangimento.
Encontrar a ex-namorada que ainda tem uma queda por você e está ainda mais gostosa. Alegria, alegria.
Encontrar a ex-namorada que ainda tem uma queda por você e está ainda mais gostosa, quando você está passeando com a esposa. Agonia, agonia.
Encontrar a ex-namorada que ainda tem uma queda por você e está ainda mais gostosa, mas você está dez quilos acima do peso e com uma blusa do Mickey, de quando você esteve na Disney, há seis anos atrás. Que azar, hein?
Para mim, o encontro com amigos do passado é quase sempre uma alegria seguida imediatamente de constrangimento, pois, normalmente, o responsável pela falta de contato sou eu. Perco telefones, esqueço datas de aniversário, fico dias sem ligar. Até certo ponto, acho que tudo isso é inevitável. Como é mesmo aquela metáfora? Cada barco seguindo seu curso no imenso rio da vida, cada um com uma bagagem, em velocidades diferentes. O destino, o futuro, o trabalho, os filhos, enfim, você sabe do que estou falando – já deve ter tido a sua cota de telefonemas não retornados e encontros não comparecidos. Mas o meu caso, parece, é mais grave.
Mas não é maldade, é devaneio. A única vantagem que tenho é na qualidade de amigos que costumo arranjar. Valem ouro, mesmo quando estão distantes. E, quando me encontram, não cobram nada ou muito pouco, como o Quequé, que esbarrou em mim esses dias, no meio da rua.
— Como está, irmão? Há quanto tempo...
— E aí, Quequé? Por onde você tem andado? Tá sumido...
— Até ontem eu ainda tava lá no Adega, te esperando pra aquele happy hour, que você disse que ia sem falta.
O encontro no Adega tinha sido planejado há três anos atrás. Não fui porque havia ficado trabalhando até tarde. Em vez de me justificar, procurei manter viva a piada:
— Mas era no Adega? Achei que fosse no Marietta. Também fiquei lá até ontem.
Seguiram-se sorrisos, abraços e quinze minutos de bate-bapo da mais alta qualidade. Quequé não queria explicações, queria pegar no meu pé, como só um bom amigo sabe fazer. Trocamos telefones e combinamos de nos encontrar novamente, acreditando honestamente que vamos cumprir o combinado. Tomara.
Encontrar a ex-namorada que ainda tem uma queda por você e está ainda mais gostosa. Alegria, alegria.
Encontrar a ex-namorada que ainda tem uma queda por você e está ainda mais gostosa, quando você está passeando com a esposa. Agonia, agonia.
Encontrar a ex-namorada que ainda tem uma queda por você e está ainda mais gostosa, mas você está dez quilos acima do peso e com uma blusa do Mickey, de quando você esteve na Disney, há seis anos atrás. Que azar, hein?
Para mim, o encontro com amigos do passado é quase sempre uma alegria seguida imediatamente de constrangimento, pois, normalmente, o responsável pela falta de contato sou eu. Perco telefones, esqueço datas de aniversário, fico dias sem ligar. Até certo ponto, acho que tudo isso é inevitável. Como é mesmo aquela metáfora? Cada barco seguindo seu curso no imenso rio da vida, cada um com uma bagagem, em velocidades diferentes. O destino, o futuro, o trabalho, os filhos, enfim, você sabe do que estou falando – já deve ter tido a sua cota de telefonemas não retornados e encontros não comparecidos. Mas o meu caso, parece, é mais grave.
Mas não é maldade, é devaneio. A única vantagem que tenho é na qualidade de amigos que costumo arranjar. Valem ouro, mesmo quando estão distantes. E, quando me encontram, não cobram nada ou muito pouco, como o Quequé, que esbarrou em mim esses dias, no meio da rua.
— Como está, irmão? Há quanto tempo...
— E aí, Quequé? Por onde você tem andado? Tá sumido...
— Até ontem eu ainda tava lá no Adega, te esperando pra aquele happy hour, que você disse que ia sem falta.
O encontro no Adega tinha sido planejado há três anos atrás. Não fui porque havia ficado trabalhando até tarde. Em vez de me justificar, procurei manter viva a piada:
— Mas era no Adega? Achei que fosse no Marietta. Também fiquei lá até ontem.
Seguiram-se sorrisos, abraços e quinze minutos de bate-bapo da mais alta qualidade. Quequé não queria explicações, queria pegar no meu pé, como só um bom amigo sabe fazer. Trocamos telefones e combinamos de nos encontrar novamente, acreditando honestamente que vamos cumprir o combinado. Tomara.
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