Toda história tem três versões. A de um lado, a do outro e a verdade. Ao assistir o filme Dois Filhos de Francisco, fico convencido da coerência dessa afirmação.
É um bom filme. Bem fotografado, bem editado, divertido e até emocionante, dependendo do seu estado de espírito. Mas tive a sensação de ter visto um grande comercial da dupla e não uma biografia. Bem, parte da produção foi bancada pelos próprios artistas e acho que não poderia ser diferente. E, para ser bem sincero, este é um pecado pequeno na era do marketing que vivemos. Que artista não se promove? É o espírito da coisa – que vale também para a literatura. Eu próprio vivo pedindo para que vocês divulguem o blog.
De qualquer forma, se for mesmo promoção, Dois Filhos de Francisco é uma boa promoção. Só fico um pouco com o pé atrás quando vejo as pessoas comentando a história como se fosse verdade absoluta. Oras, talvez seja mesmo, quem sou eu para dizer que não é?
Bem, eu sou o outro. A verdade provavelmente não está nem no filme e nem nesta crônica.
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