Estou com uns restos de idéia que andam me incomodando. Elas não se desenvolvem, não ganham corpo nem tomam forma de crônica, mas também não me abandonam. Ficam ocupando espaço no cérebro, flutuando incomodamente, como aquelas bolinhas do chocolate em pó que não se misturam ao leite.
Resolvi fazer um “limpa” antes que estes coágulos me façam ter um aneurisma criativo, mas a cirurgia não é simples. E envolve riscos.
Colocar uma idéia no papel simplesmente como ela está na minha cabeça resultaria não apenas em um texto ruim, mas em um amontoado incompreensível de palavras. Uma certa precisão no momento de extrair o pensamento é fundamental, com cuidado para não deixar nenhum restinho da idéia que se quer eliminar. Algumas idéias são particularmente pegajosas e os neurônios afetados por elas nunca mais ficam os mesmos, mas não vou adiar o inevitável. Com vocês, as idéias descartadas do Ninguém Perguntou:
1. Identidades secretas: você sabia que o Besouro Azul é, na verdade, Ted Kord? E que o Falcão é o Sam Wilson? Estava querendo achar uma oportunidade para revelar esses segredos dos quadrinhos adquiridos após a leitura de milhares de gibis, mas não consegui achar uma forma de deixar a informação engraçada ou, pelo menos, interessante.
2. Loucos: tem o francês que se orgulha de peidar, o japonês que acha que é Jesus e a chilena que ficou grávida aos cinco anos de idade. Esses temas são tão bons que acho que nunca vou escrever sobre eles – tenho medo de overdose.
3. Dario: não costumo citar nomes, mas para garantir o sucesso da cirurgia foi preciso eliminar a idéia em seu estado cru, sem a perfumaria do pseudônimo, que só é adicionada nos estágios finais da produção do texto. Mas acho que o Dario não vai se importar, mesmo porque não vou dizer o que eu escreveria sobre ele. Se dissesse, estaria aproveitando a idéia e esta é justamente uma das que estou jogando fora.
4. Múcio Bortolini na Disney: hmmm... Essa eu talvez ainda use um dia.
5. O efeito da internet, dos blogs e dos flogs na individualidade do jovem contemporâneo: vocês não podem imaginar o alívio que foi tirar isso da minha cabeça.
Tem mais coisa, mas agora que já abri um espaço acabei de lembrar que tenho mais o que fazer. Até amanhã.
Resolvi fazer um “limpa” antes que estes coágulos me façam ter um aneurisma criativo, mas a cirurgia não é simples. E envolve riscos.
Colocar uma idéia no papel simplesmente como ela está na minha cabeça resultaria não apenas em um texto ruim, mas em um amontoado incompreensível de palavras. Uma certa precisão no momento de extrair o pensamento é fundamental, com cuidado para não deixar nenhum restinho da idéia que se quer eliminar. Algumas idéias são particularmente pegajosas e os neurônios afetados por elas nunca mais ficam os mesmos, mas não vou adiar o inevitável. Com vocês, as idéias descartadas do Ninguém Perguntou:
1. Identidades secretas: você sabia que o Besouro Azul é, na verdade, Ted Kord? E que o Falcão é o Sam Wilson? Estava querendo achar uma oportunidade para revelar esses segredos dos quadrinhos adquiridos após a leitura de milhares de gibis, mas não consegui achar uma forma de deixar a informação engraçada ou, pelo menos, interessante.
2. Loucos: tem o francês que se orgulha de peidar, o japonês que acha que é Jesus e a chilena que ficou grávida aos cinco anos de idade. Esses temas são tão bons que acho que nunca vou escrever sobre eles – tenho medo de overdose.
3. Dario: não costumo citar nomes, mas para garantir o sucesso da cirurgia foi preciso eliminar a idéia em seu estado cru, sem a perfumaria do pseudônimo, que só é adicionada nos estágios finais da produção do texto. Mas acho que o Dario não vai se importar, mesmo porque não vou dizer o que eu escreveria sobre ele. Se dissesse, estaria aproveitando a idéia e esta é justamente uma das que estou jogando fora.
4. Múcio Bortolini na Disney: hmmm... Essa eu talvez ainda use um dia.
5. O efeito da internet, dos blogs e dos flogs na individualidade do jovem contemporâneo: vocês não podem imaginar o alívio que foi tirar isso da minha cabeça.
Tem mais coisa, mas agora que já abri um espaço acabei de lembrar que tenho mais o que fazer. Até amanhã.
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