Assim que sobrar um dinheirinho vou contratar um espião. Meu personal inteligence agent. Pode ser um agente da CIA, do MI5, qualquer especialista em conseguir informação, pois cheguei à conclusão que minha vida seria outra se eu tivesse a informação correta para o momento correto.
Desde que nascemos a sociedade se ocupa em plantar desinformação em nossas cabeças. Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e o bicho-papão não passam de táticas diversionárias, estratagemas para nos fazer olhar para o outro lado enquanto a verdade passa pelo outro, na ponta dos pés.
Imagine como sua vida seria mais interessante sem o Papai Noel. Afinal, acreditamos no bom velhinho justamente no auge da nossa influência sobre nossos pais, quando podemos usar armamentos pesados como a birra e até armas químicas, como cocô e xixi em locais inadequados, para fazer com que os parentes cedam a qualquer desejo nosso. Ficamos gastando energia para não comer verdura quando, na verdade, poderíamos estar fazendo todo tipo de chantagem emocional para conseguir o kit mergulhador do Falcon (pode rir, tenho mais de trinta anos). Mas, por causa do Papai Noel, além de não termos um alvo preciso para nossos apelos, somos coagidos a nos comportar direitinho.
E a primeira transa? Tudo que eu precisava naquele momento era um pouco mais de informação. A missão foi concluída com êxito (e, porque não dizer, com êxtase), mas um diagrama preciso da localização do clitóris teria sido fenomenal. E saber que a pronúncia certa era clitóris e não clítoris também não teria sido mal.
Hoje, continuamos desinformados apesar da Internet, da TV, do rádio, do celular e dos anúncios publicitários. No meio disso tudo, achar a informação correta e necessária é como encontrar o Wally, uma tarefa que requer paciência e visão acurada. E não ando tendo nem um nem outro. Só isso pode explicar o fato de me ter passado desapercebida toda essa confusão das charges até hoje. Que coisa. É claro que vai ter crônica amanhã sobre isso.
Desde que nascemos a sociedade se ocupa em plantar desinformação em nossas cabeças. Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e o bicho-papão não passam de táticas diversionárias, estratagemas para nos fazer olhar para o outro lado enquanto a verdade passa pelo outro, na ponta dos pés.
Imagine como sua vida seria mais interessante sem o Papai Noel. Afinal, acreditamos no bom velhinho justamente no auge da nossa influência sobre nossos pais, quando podemos usar armamentos pesados como a birra e até armas químicas, como cocô e xixi em locais inadequados, para fazer com que os parentes cedam a qualquer desejo nosso. Ficamos gastando energia para não comer verdura quando, na verdade, poderíamos estar fazendo todo tipo de chantagem emocional para conseguir o kit mergulhador do Falcon (pode rir, tenho mais de trinta anos). Mas, por causa do Papai Noel, além de não termos um alvo preciso para nossos apelos, somos coagidos a nos comportar direitinho.
E a primeira transa? Tudo que eu precisava naquele momento era um pouco mais de informação. A missão foi concluída com êxito (e, porque não dizer, com êxtase), mas um diagrama preciso da localização do clitóris teria sido fenomenal. E saber que a pronúncia certa era clitóris e não clítoris também não teria sido mal.
Hoje, continuamos desinformados apesar da Internet, da TV, do rádio, do celular e dos anúncios publicitários. No meio disso tudo, achar a informação correta e necessária é como encontrar o Wally, uma tarefa que requer paciência e visão acurada. E não ando tendo nem um nem outro. Só isso pode explicar o fato de me ter passado desapercebida toda essa confusão das charges até hoje. Que coisa. É claro que vai ter crônica amanhã sobre isso.
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