A volta dos Rolling Stones ao Brasil me fez lembrar de um assunto importante que, já faz um tempo, eu queria abordar aqui no site: mortos-vivos.
Antes de rir, quero ver se é capaz de responder a uma simples pergunta: você sabe exatamente o que fazer na eventualidade de um ataque de zumbis? Provavelmente não. Você já deve ter pensado em como proceder no caso de uma ou duas catástrofes naturais e, se mora no Rio de Janeiro, em todas as catástrofes naturais, de praga a terremoto, passando por enchente e arrastão, mas nas catástrofes sobrenaturais ninguém pensa – é justamente onde somos mais vulneráveis.
Mas comigo não. Sou um sujeito prevenido. Dentes de alho nas janelas, crucifixo na parede e um revólver com balas de prata no criado-com-deficiência-fonética (como odeio o politicamente correto!). “Mas e quanto aos zumbis?”, você pergunta. E eu poderia simplesmente responder: “Ha, ha!”, mas aí a crônica acabaria muito cedo, por isso darei uma resposta mais completa.
1. Armas: Nunca enfrente um zumbi no mano a mano – eles nunca estão sozinhos. Lembre-se de que apenas um tiro no cérebro pode pará-los, por isso evite pistola, a não ser que sua mira seja excepcional. Prefira espingardas de cano serrado e carregue sempre munição extra. Um lança-chamas também é uma boa opção, mas é difícil de conseguir. Achei na Internet uma planta para montar um com peças caseiras: gasolina, panela de pressão, mangueira de jardim e uma Barbie sem cabeça. Quase montei, mas minha filha não liberou a Barbie.
2. Barricadas: Ao primeiro sinal de levante dos mortos, reúna os vizinhos, invada e tome conta de um supermercado, fechando as portas com seus próprios veículos. Tenha certeza de que os mortos-vivos estão mesmo atacando, senão vai dar rolo. Já optei pelo Extra, que tem vidros à prova de bala.
3. Proteção: tanto no caso de vírus geneticamente alterado quanto no caso de maldições arcanas, a condição de zumbi pode ser transmitida se você for ferido por um deles. Armaduras de metal oferecem boa proteção, mas acabam com sua mobilidade e dão um cc danado. Eu usarei roupa de neoprene de um centímetro de espessura, aquela para mergulhos em alta profundidade, ninguém consegue morder ou arranhar através daquilo. A única desvantagem é moral: fico parecendo um teletubbie de cavanhaque.
4. Convivência com outros humanos: você provavelmente se aliará a uma enfermeira, um policial, dois adolescentes, um negro (por causa das cotas), uma gostosa e mais um ou dois personagens randômicos. Vocês irão discordar de algumas coisas, mas, eventualmente, chegarão a uma relativa harmonia e é neste momento que os zumbis atacarão. Haja o que houver, não coma a mulher mais gostosa do grupo, o cara que come a gostosa nunca sobrevive.
Se tudo o mais falhar, corra. Se for pego, o jeito é se conformar e adaptar-se à dieta de cérebro humano. Afinal, para tudo na vida dá-se um jeito.
Antes de rir, quero ver se é capaz de responder a uma simples pergunta: você sabe exatamente o que fazer na eventualidade de um ataque de zumbis? Provavelmente não. Você já deve ter pensado em como proceder no caso de uma ou duas catástrofes naturais e, se mora no Rio de Janeiro, em todas as catástrofes naturais, de praga a terremoto, passando por enchente e arrastão, mas nas catástrofes sobrenaturais ninguém pensa – é justamente onde somos mais vulneráveis.
Mas comigo não. Sou um sujeito prevenido. Dentes de alho nas janelas, crucifixo na parede e um revólver com balas de prata no criado-com-deficiência-fonética (como odeio o politicamente correto!). “Mas e quanto aos zumbis?”, você pergunta. E eu poderia simplesmente responder: “Ha, ha!”, mas aí a crônica acabaria muito cedo, por isso darei uma resposta mais completa.
1. Armas: Nunca enfrente um zumbi no mano a mano – eles nunca estão sozinhos. Lembre-se de que apenas um tiro no cérebro pode pará-los, por isso evite pistola, a não ser que sua mira seja excepcional. Prefira espingardas de cano serrado e carregue sempre munição extra. Um lança-chamas também é uma boa opção, mas é difícil de conseguir. Achei na Internet uma planta para montar um com peças caseiras: gasolina, panela de pressão, mangueira de jardim e uma Barbie sem cabeça. Quase montei, mas minha filha não liberou a Barbie.
2. Barricadas: Ao primeiro sinal de levante dos mortos, reúna os vizinhos, invada e tome conta de um supermercado, fechando as portas com seus próprios veículos. Tenha certeza de que os mortos-vivos estão mesmo atacando, senão vai dar rolo. Já optei pelo Extra, que tem vidros à prova de bala.
3. Proteção: tanto no caso de vírus geneticamente alterado quanto no caso de maldições arcanas, a condição de zumbi pode ser transmitida se você for ferido por um deles. Armaduras de metal oferecem boa proteção, mas acabam com sua mobilidade e dão um cc danado. Eu usarei roupa de neoprene de um centímetro de espessura, aquela para mergulhos em alta profundidade, ninguém consegue morder ou arranhar através daquilo. A única desvantagem é moral: fico parecendo um teletubbie de cavanhaque.
4. Convivência com outros humanos: você provavelmente se aliará a uma enfermeira, um policial, dois adolescentes, um negro (por causa das cotas), uma gostosa e mais um ou dois personagens randômicos. Vocês irão discordar de algumas coisas, mas, eventualmente, chegarão a uma relativa harmonia e é neste momento que os zumbis atacarão. Haja o que houver, não coma a mulher mais gostosa do grupo, o cara que come a gostosa nunca sobrevive.
Se tudo o mais falhar, corra. Se for pego, o jeito é se conformar e adaptar-se à dieta de cérebro humano. Afinal, para tudo na vida dá-se um jeito.
Muito bom. Muito bom mesmo. Donde você tira essas idéias? Violento...
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