Vendo a Itália levantar a taça ontem não pude deixar de pensar em como nossos dois países são parecidos. Mulheres bonitas, políticos corruptos, crime organizado e futebol campeão. Acho que empatamos no item mulheres bonitas. Eles têm verdadeiros ícones internacionais como a Sophia Loren e a Mônica Belucci, mas nós temos a Bunchen (é assim que escreve?) e uma quantidade maior, graças ao tamanho do país. Além disso, parece que, de acordo com uma pesquisa aí, trepa-se mais no Brasil, o que ampliaria a relação custo/benefício das nossas mulheres. Só dá empate mesmo por causa da Sophia Loren a das bocas carnudas, que são peso dois.
O item políticos corruptos também empata. Temos mais, é verdade – e a impunidade por aqui também é maior. Mas na Itália rouba-se há mais tempo – e os esquemas políticos são mais elaborados. Os nossos ladrões da galinha jamais conseguiriam desviar dinheiro de forma tão complexa, e temos que dar pontos pela capacidade técnica.
Também consideraria empate o item crime organizado. De novo, por causa do tamanho, temos mais criminosos, mas por mais que tentemos nos aprimorar, os italianos são os pais do crime organizado – e os criminosos de lá ainda usam Armani. Os bandidos italianos também rendem filmes melhores, mas já provamos, com Cidade de Deus, que também podemos nos orgulhar de nossos fora-da-lei. Só empatamos mesmo por causa do Rio de Janeiro, pois não existe, nem na Itália nem em nenhum lugar no mundo, uma cidade tão entregue à bandidagem. No Rio, o crime não influencia o poder, o crime é o poder.
E o futebol? O nosso é criativo e o deles, objetivo, mas os dois são competitivos (se não nessa copa, pelo menos historicamente). Contudo, neste quesito, não dá para ter dúvidas: ainda somos melhores. Mas eles estão chegando perto.
O item políticos corruptos também empata. Temos mais, é verdade – e a impunidade por aqui também é maior. Mas na Itália rouba-se há mais tempo – e os esquemas políticos são mais elaborados. Os nossos ladrões da galinha jamais conseguiriam desviar dinheiro de forma tão complexa, e temos que dar pontos pela capacidade técnica.
Também consideraria empate o item crime organizado. De novo, por causa do tamanho, temos mais criminosos, mas por mais que tentemos nos aprimorar, os italianos são os pais do crime organizado – e os criminosos de lá ainda usam Armani. Os bandidos italianos também rendem filmes melhores, mas já provamos, com Cidade de Deus, que também podemos nos orgulhar de nossos fora-da-lei. Só empatamos mesmo por causa do Rio de Janeiro, pois não existe, nem na Itália nem em nenhum lugar no mundo, uma cidade tão entregue à bandidagem. No Rio, o crime não influencia o poder, o crime é o poder.
E o futebol? O nosso é criativo e o deles, objetivo, mas os dois são competitivos (se não nessa copa, pelo menos historicamente). Contudo, neste quesito, não dá para ter dúvidas: ainda somos melhores. Mas eles estão chegando perto.
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