O Alceu, para quem não sabe, é meu alter ego, meu outro eu e o principal responsável pelo Ninguém Perguntou. Eu mesmo não teria nem tempo nem disposição para tocar um site (quase) diário de crônicas, sem a perspectiva de vê-las publicadas e para um público tão reduzido. Qualificado, mas reduzido.
Já o Alceu não se incomoda porque ele não está nem aí para o que os outros pensam. Ele escreve para que ele próprio possa ler depois e se elogiar – o senso crítico do Alceu é praticamente inexistente e ele gosta de tudo o que faz. Tanto que está prestes a lançar uma coleção introspectiva: um livro de auto-ajuda (para ajudar a ele próprio) e um livreto de pensamentos, para botar na cabeceira da cama – na cama dele.
Mas eu consegui espiar por cima do ombro (foi fácil, já que temos o mesmo ombro) e pescar alguns desses pensamentos, que divido com vocês aqui:
“É bom ter dinheiro, mas melhor ainda é gastar dinheiro – e não precisa nem mesmo ser o seu!”.
“A verdade é só mais um ponto de vista”.
“Não tem nada que você faça que o Brad Pitt não faça melhor. E se você faz algo melhor que o Brad Pitt, então é algo que não vale a pena fazer”.
“A vida é um espasmo”.
“A morte é um presente que relutamos em abrir”.
“Nada tem tanto potencial para nos realizar e nos desiludir quanto os filhos”.
“A mentira e a dissimulação foram inventadas para levar mulheres bonitas para a cama. O uso que políticos, governantes e criminosos fazem delas é nojento e antinatural”.
E tem mais, muito mais. O livrinho de cabeceira já está com 800 páginas e continua crescendo.
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