Se você não matou as aulas de metafísica na quinta série... Como? Sua escola não dava metafísica na quinta série? Onde vamos parar... De qualquer forma, todo mundo sabe que o tempo é uma unidade que serve para medir nossa paciência. Quanto menor a paciência, menor o tempo disponível.
Ultimamente, tenho andado meio mal-humorado e, como conseqüência, não tenho tido tempo para fazer quase nada. Por isso, fiquei feliz com minha decisão de aproveitar um tempinho que sobrou para ir ver o Crash, filme ganhador do Oscar.
Primeira coisa: não acreditem nos críticos. Fui ao cinema convencido de que assistiria a uma produção que tratava da América pós 11 de setembro. Erro crasso. O fato do filme ser ambientado nos Estados Unidos é incidental e, apesar de retratar algumas coisas muito ianques, o grosso do recheio é a humanidade que, sim, inclui os americanos, engraçadinho.
Segundo: o roteiro é primoroso e as cenas são recortadas de forma brilhante. As múltiplas histórias são o filme e não estão lá para fazer charme ou parecerem bacanas. É um filho de Pulp Fiction que soube usar a herança do pai.
Terceiro: saí do filme mudado. Não sei em que grau de profundidade ou por quanto tempo, mas passei a ver o mundo com outros olhos. Qual foi a última vez que você pôde dizer isso de um filme?
Quarto: gostei da definição de preconceito que o filme apresenta: ausência. Ausência de informação, de comunicação e de tolerância. Tudo isso tem, invariavelmente, conseqüências, umas mais graves que outras. E tudo isso é preconceito - o conceito que formamos sem saber de toda a história, o que assumimos como verdade, baseados apenas na nossa intuição. Óbvio, não?
Veja o filme.
Ultimamente, tenho andado meio mal-humorado e, como conseqüência, não tenho tido tempo para fazer quase nada. Por isso, fiquei feliz com minha decisão de aproveitar um tempinho que sobrou para ir ver o Crash, filme ganhador do Oscar.
Primeira coisa: não acreditem nos críticos. Fui ao cinema convencido de que assistiria a uma produção que tratava da América pós 11 de setembro. Erro crasso. O fato do filme ser ambientado nos Estados Unidos é incidental e, apesar de retratar algumas coisas muito ianques, o grosso do recheio é a humanidade que, sim, inclui os americanos, engraçadinho.
Segundo: o roteiro é primoroso e as cenas são recortadas de forma brilhante. As múltiplas histórias são o filme e não estão lá para fazer charme ou parecerem bacanas. É um filho de Pulp Fiction que soube usar a herança do pai.
Terceiro: saí do filme mudado. Não sei em que grau de profundidade ou por quanto tempo, mas passei a ver o mundo com outros olhos. Qual foi a última vez que você pôde dizer isso de um filme?
Quarto: gostei da definição de preconceito que o filme apresenta: ausência. Ausência de informação, de comunicação e de tolerância. Tudo isso tem, invariavelmente, conseqüências, umas mais graves que outras. E tudo isso é preconceito - o conceito que formamos sem saber de toda a história, o que assumimos como verdade, baseados apenas na nossa intuição. Óbvio, não?
Veja o filme.
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