A modernidade e a abertura do diálogo sobre sexualidade devem ser vistas como uma boa coisa, especialmente para as mulheres, que vêm conquistando, a cada dia, mais direito à informação e ao gozo, cobrando de seus parceiros cada vez mais dedicação e criatividade. Estou dentro. Nada contra suar a camisa para agradar a parceira. Camisa metafórica, claro, pois nessas ocasiões estamos normalmente sem camisa.
O que me incomoda é o exagero, esta condição sempre presente em tudo que envolve o ser humano. Não estou dizendo que está errado, mas que me incomoda, incomoda.
Mulheres que discutem o tamanho dos pintos dos parceiros em praça pública, dão notas para performances aos quatro ventos e transam sem envolvimento apenas para quebrar a monotonia, para mim, perdem muito de sua feminilidade porque... Ora, porque parecem homens.
Sei muito bem que isso é apenas comportamento e não define gênero ou preferência sexual e que meu incômodo é fruto de uma mentalidade machista enraizada no cerne da sociedade, patati, patatá, etcétera e tal. Mas isso não muda o fato de que eu não seria conquistado nem mesmo pela Ana Hickman se ela virasse para mim e dissesse, sem mais nem menos:
— E aí? Vamos foder?
Como diria o Pipi*, eu comeria, mas não seria conquistado.
Você vai dizer, seu insensível, que a intenção da Ana era justamente essa. Ela não estava a fim de uma conquista ou relacionamento amoroso, ela queria apenas me usar para uma noite de sexo intenso e selvagem em todas as posições do kama sutra, duas vezes cada. Mas o meu ponto de vista é que... Hmm... Pensando bem, acho que posso viver com isso.
O que me incomoda é o exagero, esta condição sempre presente em tudo que envolve o ser humano. Não estou dizendo que está errado, mas que me incomoda, incomoda.
Mulheres que discutem o tamanho dos pintos dos parceiros em praça pública, dão notas para performances aos quatro ventos e transam sem envolvimento apenas para quebrar a monotonia, para mim, perdem muito de sua feminilidade porque... Ora, porque parecem homens.
Sei muito bem que isso é apenas comportamento e não define gênero ou preferência sexual e que meu incômodo é fruto de uma mentalidade machista enraizada no cerne da sociedade, patati, patatá, etcétera e tal. Mas isso não muda o fato de que eu não seria conquistado nem mesmo pela Ana Hickman se ela virasse para mim e dissesse, sem mais nem menos:
— E aí? Vamos foder?
Como diria o Pipi*, eu comeria, mas não seria conquistado.
Você vai dizer, seu insensível, que a intenção da Ana era justamente essa. Ela não estava a fim de uma conquista ou relacionamento amoroso, ela queria apenas me usar para uma noite de sexo intenso e selvagem em todas as posições do kama sutra, duas vezes cada. Mas o meu ponto de vista é que... Hmm... Pensando bem, acho que posso viver com isso.
* Se você não conhece o divertidíssimo blog português O Meu Pipi está perdendo tempo - é bem melhor que o meu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário