Caiu a máscara. E o que é pior: foi a minha. Mas, antes de continuar, chamo a atenção do leitor, que pode ter a mente embotada pelo deleite carnavalesco, para as minhas esforçadas analogias com a festa de momo. “Caiu a máscara”, no início deste texto e “fantasias”, como no título da postagem anterior. Estamos impossíveis.
Mas, voltando ao assunto, justo eu, crítico inveterado dos reality shows, me peguei assistindo – e gostando – de mais um do gênero, o American Idol. Não é a primeira vez que vejo o programa. Já havia acompanhado, em segredo, as finais da edição anterior, quando torci pelo roqueiro cabeludo, vice-campeão. A vencedora foi uma loirinha angelical, na voz e no rosto.
Há alguns anos atrás, passei os olhos na versão tupiniquim da Globo, com a apresentação da Angélica e de um esforçado Toni Garrido. Não gostei. Fiquei com a impressão de que a emissora investiu demais no drama e de menos na música, e o conflito de personalidades que é tão adorado pelos fãs do gênero é justamente o que me causa repulsa. Na versão americana é a música que manda.
Tá certo, a primeira fase do programa é tão divertida quanto deprimente, com quase todas as babaquices tradicionais de um reality show. Mas as finais são cheias de interpretações interessantes e surpreendentes e os comentários do “cachorrão” Randy Jackson são ótimos, assim como as “falsas” discussões entre Paula Abdul (lembra dela?) e um gay mal-humorado chamado Simon.
Ontem fiquei impressionado com um moleque de dezesseis anos que, se continuar treinando, vai longe e com um japonês que cantou corajosamente Reasons do Earth, Wind and Fire. Nenhum dos dois vai muito longe na competição (o japonês já foi até desclassificado ontem mesmo). O menino porque não está no mesmo nível dos melhores – estaria, se fosse mais velho, mas não está. E o japonês porque é feio pra danar e, em um programa de votação popular, boa aparência é obrigatório.
De quebra, pude conferir versões ensandecidas de Copacabana e Shout que arrancariam risos do mais estóico dos carrancudos.
Mas, voltando ao assunto, justo eu, crítico inveterado dos reality shows, me peguei assistindo – e gostando – de mais um do gênero, o American Idol. Não é a primeira vez que vejo o programa. Já havia acompanhado, em segredo, as finais da edição anterior, quando torci pelo roqueiro cabeludo, vice-campeão. A vencedora foi uma loirinha angelical, na voz e no rosto.
Há alguns anos atrás, passei os olhos na versão tupiniquim da Globo, com a apresentação da Angélica e de um esforçado Toni Garrido. Não gostei. Fiquei com a impressão de que a emissora investiu demais no drama e de menos na música, e o conflito de personalidades que é tão adorado pelos fãs do gênero é justamente o que me causa repulsa. Na versão americana é a música que manda.
Tá certo, a primeira fase do programa é tão divertida quanto deprimente, com quase todas as babaquices tradicionais de um reality show. Mas as finais são cheias de interpretações interessantes e surpreendentes e os comentários do “cachorrão” Randy Jackson são ótimos, assim como as “falsas” discussões entre Paula Abdul (lembra dela?) e um gay mal-humorado chamado Simon.
Ontem fiquei impressionado com um moleque de dezesseis anos que, se continuar treinando, vai longe e com um japonês que cantou corajosamente Reasons do Earth, Wind and Fire. Nenhum dos dois vai muito longe na competição (o japonês já foi até desclassificado ontem mesmo). O menino porque não está no mesmo nível dos melhores – estaria, se fosse mais velho, mas não está. E o japonês porque é feio pra danar e, em um programa de votação popular, boa aparência é obrigatório.
De quebra, pude conferir versões ensandecidas de Copacabana e Shout que arrancariam risos do mais estóico dos carrancudos.
Bem, mais um para a lista das exceções. Agora são três os reality shows que assisto. Queer Eye For The Straight Guy (porque é engraçado e não humilha ninguém), America’s Next Top Model (porque é recheado de mulheres lindas e seminuas) e American Idol. O resto continuo desprezando até prova em contrário.
A situação é pior do que você pode imaginar. Até eu ando me decepcionando comigo mesmo.
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