Parece que muito assunto digno de crônica aconteceu enquanto eu estive fora. Dois shows internacionais, o beijo do Bono na Katilce e, é claro, o carnaval. É muito circo para nos ajudar a esquecer a falta do pão – e das eleições logo mais.
De tudo isso, só lamento não ter visto mais peitos e bundas neste carnaval. Em tese, sou contra essa objetificação da figura feminina, a exploração dos sentidos e a dessensibilização do erótico, mas, na prática, sempre gostei de peitos e bundas e de sua oferta, com o perdão do trocadilho, abundante, nesta época do ano.
Não entrei no clima e acabei indo fazer outra coisa à noite, em vez de acompanhar os desfiles. Não peguei nem mesmo as reprises, em horários mais complacentes. Agora, estou correndo atrás do prejuízo e tentando ver, na Internet, o que perdi, mas não é a mesma coisa. Sinto falta, nas fotos, do balançar natural dos seios e das bundas, eles próprios cada vez menos naturais, e os vídeos na web são pequenos e em baixa resolução. Paciência.
Tivesse eu ainda meus quinze anos, isso jamais teria acontecido, já que meus hormônios não o teriam permitido. Por outro lado, a oferta de peitos e bundas aumentou substancialmente de lá para cá. Não sei dizer se estou mesmo mais velho ou se já estou realmente um pouco entorpecido, efeito colateral do exagero. Talvez um pouco dos dois.
De qualquer forma, pelo menos uma coisa era mais ousada em minha adolescência: a transmissão dos bailes de carnaval da Manchete e, depois, da Bandeirantes. Aquilo, sim, era uma putaria digna de ficar acordado madrugada adentro. Totalmente politicamente incorreta e despudorada, com direito a genitália desnuda e tudo mais. Bons tempos, bons tempos. É claro que digo “bons tempos” no sentido figurado, aquilo tudo era uma libertinagem sem tamanho e não era apropriado à TV, mas, fica aqui a sugestão, e TV a cabo? Olha a oportunidade aí, gente.
Chamem-me de sexista, de Calígola, de tarado, mas o fato é que estava experimentando uma certa depressão pelo fato de não ter sido exposto à minha dose usual de peitos e bundas. Comprei a Playboy e a Sexy e já estou me sentindo melhor, mas, como já disse, não é a mesma coisa.
De tudo isso, só lamento não ter visto mais peitos e bundas neste carnaval. Em tese, sou contra essa objetificação da figura feminina, a exploração dos sentidos e a dessensibilização do erótico, mas, na prática, sempre gostei de peitos e bundas e de sua oferta, com o perdão do trocadilho, abundante, nesta época do ano.
Não entrei no clima e acabei indo fazer outra coisa à noite, em vez de acompanhar os desfiles. Não peguei nem mesmo as reprises, em horários mais complacentes. Agora, estou correndo atrás do prejuízo e tentando ver, na Internet, o que perdi, mas não é a mesma coisa. Sinto falta, nas fotos, do balançar natural dos seios e das bundas, eles próprios cada vez menos naturais, e os vídeos na web são pequenos e em baixa resolução. Paciência.
Tivesse eu ainda meus quinze anos, isso jamais teria acontecido, já que meus hormônios não o teriam permitido. Por outro lado, a oferta de peitos e bundas aumentou substancialmente de lá para cá. Não sei dizer se estou mesmo mais velho ou se já estou realmente um pouco entorpecido, efeito colateral do exagero. Talvez um pouco dos dois.
De qualquer forma, pelo menos uma coisa era mais ousada em minha adolescência: a transmissão dos bailes de carnaval da Manchete e, depois, da Bandeirantes. Aquilo, sim, era uma putaria digna de ficar acordado madrugada adentro. Totalmente politicamente incorreta e despudorada, com direito a genitália desnuda e tudo mais. Bons tempos, bons tempos. É claro que digo “bons tempos” no sentido figurado, aquilo tudo era uma libertinagem sem tamanho e não era apropriado à TV, mas, fica aqui a sugestão, e TV a cabo? Olha a oportunidade aí, gente.
Chamem-me de sexista, de Calígola, de tarado, mas o fato é que estava experimentando uma certa depressão pelo fato de não ter sido exposto à minha dose usual de peitos e bundas. Comprei a Playboy e a Sexy e já estou me sentindo melhor, mas, como já disse, não é a mesma coisa.
A culpa é da sociedade e dos videogames.
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