quarta-feira, 15 de março de 2006

Games

Em uma análise medíocre do meu site, pude perceber que já escrevi várias vezes sobre quadrinhos, inclusive nas duas últimas crônicas.
Nada mais natural, uma vez que se trata de um dos meus passatempos preferidos. Não deve ser, porém, um tema de interesse dos meus leitores, que nunca se manifestaram a respeito dessas crônicas sobre HQ.
Tudo isso me fez perceber que tenho dedicado pouco tempo de escrita para outro de meus hobbies herméticos e alienantes, o videogame. Bom, como não sou homem de cometer injustiças, escreverei primeiro sobre videogame e, em segundo lugar, verei o que posso fazer para melhorar a audiência do site (talvez retomar o projeto de incluir fotos de mulheres nuas ao lado das crônicas... vou ver). Videogames, então.
Como é a primeira vez que escrevo sobre eles, vamos logo metendo o pé na porta. Com vocês, os melhores videogames de todos os tempos.
Under a Killing Moon – Este jogo começou tudo. Mal sabia para que servia um computador e, depois de instalar a segunda aventura do detetive Tex Murphy no PC do sogrão, foram horas e mais horas de investigação e risadas. Era um jogo de aventura, com um detetive cínico em um cenário pós-apocalíptico. Genial. Depois joguei, do mesmo personagem, o Pandora’s Directive e um outro, que me fugiu o nome. Bom mesmo foi o primeiro.
A Série Monkey Island – Nada supera o já mundialmente famoso duelo de insultos.
Sam e Max Hit The Road – O mais engraçado de todos. Um cachorro bonachão e um coelho psicótico compõem a dupla de detetives mais bizarra de todos os tempos. Para resolver o desaparecimento do Pé Grande, eles visitam lugares como um circo de horrores e a maior bola de lã do mundo. Inesquecível a cena que os dois entram no túnel do amor, a tela fica escura e depois, quando saem, acontece o seguinte diálogo:
SAM: Tenho certeza de que a gente deveria ter feito alguma coisa a mais lá dentro.
MAX: Mas era o nosso primeiro encontro!
Max, na verdade, estava querendo dar uma dica de que o jogador deveria fazer alguma coisa para dar andamento ao jogo e...Bom, é mais engraçado vendo que explicando.
A série X-COM: tenho que confessar que já dei mais de um gritinho histérico no meio da noite quando eu mandava o soldado olhar para trás só para perceber que tinha um alien cabeçudo atrás dele o tempo todo. Foram horas investidas em salvar o mundo de uma invasão alienígena. De nada.
DUKE NUKEM 3D: “Eu vim aqui pra chutar bundas e mascar chiclete – e acabou o chiclete!”. Precisa dizer mais alguma coisa?
BLADE RUNNER:Cada vez que você jogava, o vilão mudava. E reproduzir em casa o efeito de ampliar uma imagem fotográfica usado no filme ... Do caralho!
FINAL FANTASY 7: Quase chorei quando o vilão mata um dos personagens principais. Inesperado e envolvente, foi um dos primeiros jogos com narrativa cinematográfica.
PLANE SCAPE TORMENT: Você começa o jogo em um necrotério, sem saber quem você é e como foi parar lá, como se estivesse morto. À medida que o jogo progride, você define a forma como ganha suas memórias e como o seu passado é recontado. Ao final do jogo, cada pessoa terá recontado a história de maneira diferente.
DIABLO 2: Ninguém sai enquanto não matarmos o Diablo. O jogo é mais viciante que poker.
A série WINNING ELEVEN: Quem nunca jogou uma partida de Winning Eleven com um grupo de amigos ainda não experimentou um dos maiores prazeres da vida. Eu disse “um dos maiores” e não “o maior”, por isso, nada de piadinhas sobre minha vida sexual. Paro por aqui. É impossível fazer uma lista dos melhores games. São muitos e eles são bons por diferentes motivos. Deixo aí esta lista parcial e, se tiver tempo, vou completando.

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