Parece que o tom meio existencialista das minhas reflexões sobre o Ninguém Perguntou funcionou (vocês são muito fáceis...).
Já chegaram os primeiros e-mails. Palavras de apoio, comentários, correções gramaticais e algumas sugestões sobre como aumentar o tamanho do meu pênis.
Já tenho até um comentário do Maurão lá no post original, que corrijo: minha angústia não está em escrever e não ser lido – minha angústia está em não escrever! A leitura é conseqüência.
Lembre-se que a diferença entre o escritor e o publicitário é que o publicitário se preocupa em dizer alguma coisa para os outros, já o escritor só se preocupa em dizer alguma coisa (já o publicitário que quer ser escritor provavelmente não sabe o que está fazendo). Como já diria Groucho Marx: por que se preocupar com a posteridade se ela não vai me trazer nenhum benefício?
O primeiro passo para retomar a popularidade do Ninguém Perguntou já foi dado. De novo. E, sim, é possível dar o primeiro passo mais de uma vez, mas só na literatura e nos relacionamentos.
Até o próximo post, seja lá quando ele acontecer.
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