terça-feira, 30 de junho de 2009

Transitando

Algumas coisas no trânsito me irritam.

Palhaço em sinal de trânsito, por exemplo. Lugar de palhaço é no circo – principalmente porque nunca vou ao circo. Não acho palhaço divertido, não acho engraçado, acho bizarro um homem adulto com a cara pintada de branco, nariz falso e calças folgadas. Não é à toa que muitos filmes de terror têm o palhaço como personagem principal. Tá, alguns palhaços podem até ser interessantes – mas eu te garanto que esses não estão se apresentando no sinal.

Outra coisa que me incomoda é o ciclista que, vindo na contramão (o que já está errado), decide de repente atravessar na faixa de pedestre, dando um pulinho pra fora da bicicleta, como se fosse um Transformer vagabundo, indo de ciclista a pedestre com apenas um movimento. Um cara desses é atropelado e depois ainda te processa, o Optimus Prime dos pobres.

Gente que dá o sinal depois que faz a curva também vai pra minha lista de pessoas que precisam sofrer uma morte lenta e dolorosa. Não sou vidente e, se fosse, ia gastar minha vidência pra ganhar na loteria e não adivinhando pra onde os outros querem ir no trânsito. Tenho quase tanta raiva desse povo quanto da turma que fala ao celular crente que tá abafando, quando, na verdade, está andando no meio da faixa a 30 quilômetros por hora.

Motoboy também não é meu tipo preferido de gente. Tivesse eu feito vestibular pra psicopata, iria com certeza me especializar em serial killer de motoboy. Sei que o cara é pressionado a correr para fazer o seu trabalho, mas, sério, quantos retrovisores esses caras precisam levar pra casa? Eles vendem issso na feira do rolo? Fazem coleção? Competem entre si pra ver quem quebra mais? Motoboy é um cargo no qual bom senso deveria ser pré-requisito, mas achar alguém com bom senso está mais difícil que uma virgem em boate de strip-tease – o que me lembra que estou atrasado pra um compromisso!

Vejo vocês na próxima crônica! E não se esqueçam: a maneira mais segura de dirigir é ser do sexo masculino.

3 comentários:

  1. Tem dois tipos de pessoas que eu não tolero: as pessoas que não dão a seta nas curvas e os nazistas.

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  2. amigo,
    vamos andar de bicicleta... vai melhorar seu humor... os esotericos, acho que eh outro grupo que vc nao suporta, costumam chamar de terapia do vento. acho bonitinho. adotei... e olha, sou das que viram pedestre, depois ciclista, rapidinho... fazer o que, ne? eh a versatilidade do transporte mais moderno que existe....
    super beijo,
    eliane

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  3. Breno, os nazi pelo menos seguiam uma ideologia... (humor negro total agora... =p). Agora, falando sério, e o pior é que esses motoristas se acham na razão. Froids!

    Pô, Zinho... Esse esquema da maneira mais segura aí pe complicado. Vai que isso pega e as moçoilas começam a se adaptar! =p
    rs rs

    Abraço

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