quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Jingle Bells

Jingle bells, jingle bells e aquela coisa toda. É Natal de novo. Todo ano tem e todo ano sou pego de surpresa, parando para pensar no significado da data aos quarenta e cinco do segundo tempo, esquecendo de desejar boas festas a alguns amigos e deixando para comprar presentes no dia 24 pela manhã. Nem sempre foi assim, claro.
Quando criança, começava a pensar no Natal em novembro, junto com os shoping centers. Na adolescência, questionador e interessado em teologia, ficava atento ao significado religioso da data, tinha até uma circunspeção imprópria para a idade, uma espécie de reverência pelo, enfim, nascimento do responsável por tudo isso aqui. O cara primeiro criou o mundo e depois nasceu nele! Metafísica, metafísica. Ou teologia, teologia. Mas tudo isso passou.
Hoje, é duro confessar, o que mais me empolga na data é o recesso de fim-de-ano e o chester com farofa molhada da minha avó, empatados.
Mas a verdade é que estou feliz por chegar ao fim de mais um ano com saúde e disposição para apreciar a paisagem e convicção de que ainda posso fazer diferença, se não para o mundo, ao menos para mim mesmo. Nada mal.
Desejo a todos um Feliz natal e um ótimo Ano-novo. São boas datas, com um simbolismo que temos que aproveitar, já que nem sempre esse espírito festivo e solidário sobrevive em outras épocas do ano.
Um grande abraço,
Zinho

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