segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

De boas intenções...

Se vocês derem uma lida no post daí de baixo, vão perceber que o Fred deixou um comentário bastante interessante sobre o que realmente configura intenção. Pelo menos, sob o ponto de vista de quem está fora da sua cabeça.

Afinal, em nossas reflexões, às vezes temos muito claras nossas intenções. Mas o que o outro vai pensar de nossas intenções se tudo o que ele tem como referência são as atitudes?
Basicamente, intenção, sem estar relacionada a um ato é, para o observador, apenas conjectura, uma hipótese.

— Seu juiz, juro que pensei que fosse um ladrão. E eu mirei na perna! – disse o marido, depois de ter abatido com um tiro na cabeça o amante da esposa, que pulava o muro da residência do casal.

O marido pode estar sendo sincero, mas apenas suas ações futuras poderão nos aproximar da verdade. E a verdade é que, no fim das contas, talvez nem o marido tenha total consciência de suas intenções na hora em que atirou.

Mas o fato é que tem muita gente por aí sacaneando os outros e dormindo de consciência tranqüila, se escondendo por trás de suas boas intenções.

Um comentário:

  1. Olhe a coisa por esse lado: ainda bem que o foro intimo da gente so é acessivel à nossa consciência. Imagina se os outros soubessem o que se passa realmante dentro de nos, das nossas vontades, pensamentos e intencoes! Acho que o caos seria bem maior que o atual. O que dizem do amor vale também para a intencao: nao existe amor, so existem provas de amor.

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