sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Respeito e risadas

Um bom comediante não pode respeitar nada. Nem ele mesmo. Pra mim, o Jô Soares deixou de ser engraçado a partir do momento em que ele começou a se levar a sério.

Um bom exemplo do que eu quero dizer é o Rafinha Bastos.

Ele é um representante dessa nova leva de comediantes que vêm tentando reviver o stand-up comedy aqui no Brasil – e vêm alcançando um relativo sucesso na Internet e nos palcos.

O cara é realmente engraçado e algumas idéias dele são ótimas. Lembra muito o Seinfield, guardadas as devidas proporções. Dá uma procurada no youtube que você vai se divertir.

Porém, tem um quadro dele, chamado Papo-Furado, no qual ele critica a gramática dos Nardoni. Entendi a piada, mas achei que passou do limite. Pelo menos, do meu limite. Foi ali que eu vi que eu não daria um bom humorista. Determinadas coisas acabam com o meu bom-humor e, sem dúvida, pais assassinando seus próprios filhos e dando depoimentos emocionados na TV é uma delas.

Um comentário:

  1. De onde voce tirou essa idéia que humorista não pode ter nenhum limite?

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