quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nada é impossível

Foi com perplexidade que recebi a notícia da morte de Michael Crichton. É claro que eu não o conhecia pessoalmente, mas é impossível não ser íntimo de um escritor que nos agrada.

Quando lemos algo que nos interessa, comove ou encanta, estabelecemos conexão com as palavras e, não raro, com o autor.

E de que autor estamos falando: Jurassic Park, O Enigma de Andrômeda, Linha do Tempo, Congo, Vírus e o desconhecido Presa – que trata dos perigos da nanotecnologia.

Graças a Michael Crichton, tive despertado o interesse por temas como física quântica, microbiologia e engenharia genética. Já a predileção pelos aspectos mais fantásticos de sua literatura, como dinossauros e viagem no tempo, é algo que carrego desde a infância, período no qual minha imaginação foi devidamente alimentada pelo meu pai.

Crichton sabia, como poucos, dar verossimilhança ao inacreditável. Sua idéia de trazer os dinossauros de volta à vida por conta do DNA preservado em mosquitos foi simplesmente sensacional.

Acho que Crichton é uma espécie de Júlio Verne moderno. Sua imaginação tinha a capacidade de transformar o impossível no improvável e o improvável, às vezes, até vira realidade. Assim como Verne "previu" a ida do homem à Lua, me pergunto se um dia não veremos dinossauros nos zoológicos, máquinas microscópicas substituindo nossos anticorpos ou uma traquitana capaz de teleportar humanos (que, se mal utilizada, pode também nos deslocar no tempo, claro).

Meu Deus, que saudades das idéias maravilhosas que se foram com ele. Descanse em paz, Michael.

2 comentários:

  1. Zinho, concordo em número e grau, vou sentir muita falta de suas idéias também. E obrigada pela informação, nem sabia que ele tinha descansado. Bj a você e as meninas.

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  2. Eu li todos! Inclusive o Presa. O cara era fera em amarrar a gente na cadeira para ler até o final do livro...
    Abraço,
    MIlton

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