quarta-feira, 11 de julho de 2007

Vamos supor que o time do Uruguay seja muito bom

Não é preciso muito para me fazer voltar a torcer pela Seleção Brasileira com certa empolgação. Bastou um mínimo de esforço dos jogadores e eu já estou lá roendo as unhas, balançando a bandeira e xingando a mãe do juiz. Quem torce pelo Flamengo, infelizmente, já se acostumou a ver time grande jogar como se fosse pequeno.

É claro que sonho com a volta da hegemonia do futebol brasileiro ou, pelo menos, de apresentações técnicas razoáveis, mas a verdade é que, como torcedor moderno, tenho que me adaptar à nova realidade: o time vai jogar bem de vez em quando e, mesmo assim, não será o tempo todo. Vai faltar concentração, vai faltar gás, vai faltar técnica, vai faltar técnico, enfim, alguma coisa vai avacalhar com o espetáculo. O negócio e se conformar e torcer do mesmo jeito. Só não podemos lembrar que o nosso time é bem melhor que o dos outros e que se tivéssemos mais dedicação, seriedade e uma administração mediana (não precisava nem ser boa) na CBF não teria pra ninguém. Melhor assim, mais emocionante.

Mas, no jogo contra o Uruguay, salvo engano, o Brasil apresentou um mínimo de motivação para a vitória e, para mim, foi o suficiente – fazia tempo que não via o time brasileiro com essa vontade de jogar bola. Tudo bem: o Uruguay estava com mais vontade e mais determinação – e o Brasil contou com a ajuda do juiz na disputa de pênaltis, mas estou tentando ver o lado bom da coisa.

Ai, ai... É, eu sei, tá difícil, tá difícil.

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