segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Genética perigosa

Foi com um pouco de horror que recebi a notícia de que as louras podem entrar em extinção nos próximos 400 anos. Bom, tecnicamente, os louros também vão se extinguir, mas estou preocupado mesmo é com as louras.

E, ao contrário do que muita gente maldosa possa pensar, não se trata do processo de seleção natural de Darwin, que defende que só os mais capazes sobrevivem. Nada disso, você não vai encontrar nesse texto nenhuma piadinha sobre a falta de inteligência das louras. Apenas os duros e frios fatos.

A culpa é da globalização, e desse povo que anda transando para cima e para baixo, misturando os genes e desorganizando o caldo biológico. O gene dos cabelos louros é recessivo e tem tudo para se perder no meio dessa suruba genética.

O ser - humano se adapta rápido e já estamos preparados para o pior. A tintura e a água oxigenada são correções evolutivas eficazes, assim como a lança e a roda foram necessárias para a preservação da espécie no passado. Mas ainda podemos agir enquanto é tempo.

Sugiro a construção de reservas na Dinamarca, na Noruega e na Suécia... Hmm... Na Suécia, não. As revistinhas de sacanagem de lá são ótimas. É melhor deixar a libertinagem correr solta por lá (por razões parecidas poupei a Holanda). Pode ser a Finlândia. Pronto: Dinamarca, Noruega e Finlândia.

Com três países voltados só para a reprodução de louras (e louros, inevitavelmente) acho que ficamos bem. Ei! Já fazemos isso com baleias e micos, por que não com as louras? Não é machismo, é consciência ecológica.

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