terça-feira, 2 de outubro de 2007

Jogos

Finalmente achei um hobby que parece ser saudável. Uma coisa que, além de divertida, não aliena você do mundo à sua volta. Pelo contrário, aumenta sua capacidade de socialização e já me rendeu, senão amigos, prováveis candidatos.

Jogos de tabuleiro.

Minha esposa gosta, minha sobrinha gosta, minha filha gosta e meu cunhado gosta (nada é perfeito). Uma porção de gente em todo mundo gosta e a comunidade online é uma das mais inteligentes e bem-humoradas que já visitei... Tá, você me pegou: é a única comunidade online que visitei – mas foi também a única que, após passar os olhos rapidamente, me interessou.

Além disso, hoje pela manhã acompanhei a história de uma família que, por intermédio de um jogo de tabuleiro, conseguiu fazer com que seu filho autista interagisse com o resto da família.

A dificuldade para o autista não é entender as regras ou os mecanismos de um jogo. A dificuldade para ele está em dividir a experiência do jogo com alguém, já que ele tem resistência em sair de seu universo particular. Ele agora está aprendendo a esperar a vez de jogar e entende os limites do que pode fazer em seu turno, respeitando também o direito dos outros de participar da brincadeira.

Acho que qualquer hobby que aproxima famílias e que ensina a respeitar limites e a compartilhar bons momentos é um bom hobby.

O videogame, agora meio esquecido, anda morrendo de inveja...

Nenhum comentário:

Postar um comentário