terça-feira, 24 de junho de 2008

Louras e BFG

Toda vez que posso escolher um personagem antes de iniciar um videogame, opto por uma mulher. O motivo é bem simples: a maioria desses jogos é em terceira pessoa e, se vou ter que olhar para a bunda de alguém por horas a fio, porque não uma mulher? Se tiver uma roupinha apertada ou praticamente roupa nenhuma, melhor ainda.

Sexista? Só se eu revelar minhas verdadeiras intenções. Minha filha, por exemplo, acha que minha preferência por mulheres mostra que tanto homens quanto mulheres podem brincar com bonecas, que é bobagem achar que meninos só podem brincar de carrinho.

Voyeurismo juvenil e educação moderna ao mesmo tempo não é para qualquer um. Não tente fazer isso em casa sem a ajuda de um especialista.

Mas voltando ao assunto: na falta de mulheres, opto pelo bárbaro. O cara mais grosso, escroto e forte disponível. Os psicólogos de plantão podem achar que estou querendo reafirmar minha masculinidade. Mas eu posso garantir que reafirmar a masculinidade jogando RPG é meio perda de tempo. É que o cara estúpido normalmente tem as melhores falas, como a clássica “Eu vim aqui pra dar porrada e mascar chiclete. E acabou o chiclete!” do Duke Nukem.

Tem sempre também o velho que curte magia e uma magrela (ou baixinha) que gosta de andar pelas sombras. Às vezes tenho que optar pela magrela, especialmente quando não há uma outra personagem feminina presente, mas o bom mesmo é quando consigo juntar o fetiche do personagem feminino com a diversão que um personagem casca-grossa representa.

No RPG Mass Effect, a comandante Sheppard, que escolhi, não apenas mandou o presidente do conselho galáctico se ferrar, como adorava freqüentar boates de strip-tease. Além disso, perto do fim, ela “apertou” a alienígena mais gostosa do jogo. E a bundinha da Sheppard não era nada mal...

Mas nada se compara a Seraphin, a anja peituda de Sacred. Todas as armaduras disponíveis para ela eram basicamente versões diferentes de calcinha e sutiã, seu feitiço preferido se chamava BFG (Big Fuckin’ Gun, para os não-iniciados), uma de suas frases mais legais era: “isso aí é sua espada ou você está feliz em me ver?” e sua marca registrada era gargalhar loucamente sempre que um golpe seu arrancasse a cabeça do adversário.

Psicótica, linda e politicamente incorreta, Seraphin vai estar de volta no fim do ano, com o lançamento de Sacred 2. Nessa era do politicamente correto, quer apostar quanto como vão enquadrar a anja? Já comecei o abaixo assinado pra mandar pra produtora!

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